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Herdeiros da BMW dizem que não é fácil ser bilionário
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Herdeiros da BMW dizem que não é fácil ser bilionário

Susanne Klatten e Stefan Quandt detém quase metade da BMW e herdeiros possuem assentos no conselho da empresa

Redação

24 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Stefan Quandt é um dos filhos de Herbert Quandt com Johanna Bruhn
Crédito:Foto: Michael Dalder/Reuters
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Aparentemente, lidar com uma grande riqueza herdada de família é um trabalho e tanto para os herdeiros de metade do grupo BMW. Pelo menos é o que afirmam Susanne Klatten e Stefan Quandt, filhos de Herbert Quandt, que salvou a BMW da falência nos anos 1950.

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“Muitos acreditam que estamos sempre passeando de iate no Mediterrâneo”, afirmou Susanne numa rara entrevista à revista alemã Manager Magazin. “O papel de guardião de uma riqueza tem lados não tão bons assim”, segundo a bilionária. Com uma fortuna estimada em US$ 18,6 bilhões, Susanne tem ainda participações em empresas químicas e de produção de carbono.

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Seu irmão Stefan vale cerca de US$ 15,5 bilhões e além da participação na BMW, trabalha em empresas de logística e medicina homeopática, segundo a Bloomberg. Ambos têm assentos no conselho administrativo da montadora alemã.

Os dois herdeiros até dizem estar confortáveis com suas funções. No entanto, inicialmente tiveram dificuldades com posições de alto escalão ainda em idade jovem. Stefan assumiu seu assento no conselho aos 30 anos. Segundo ele, “preferia ter trabalhado mais alguns anos como um simples gerente de produto. Ou estudado arquitetura”.

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Polêmica

Susanne já chegou a afirmar que redistribuição de riquezas não funciona e que uma sociedade justa permite que as pessoas persigam oportunidades de acordo com suas próprias habilidades. Ela ganhou os holofotes ainda em 1978 quando a polícia alemã descobriu planos de um sequestro dela e de sua mãe, Johanna Bruhn.”Nosso potencial vem do papel de ser herdeiro e desenvolver ainda mais sobre isso”, afirma a bilionária.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.