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Sandero e Logan chegam à linha 2020 com melhorias
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Sandero e Logan chegam à linha 2020 com melhorias

Hatch e sedã ganham air bags laterais em todas as versões e motor 1.6 pode vir acoplado a um câmbio automático CVT

Igor Macário, DE CAMPINAS (SP)

24 de jul, 2019 · 6 minutos de leitura.

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RENAULT SANDERO CVT 2020
Crédito:RENAULT/DIVULGAÇÃO

A gama Sandero e Logan passou por uma boa atualização para 2020. Ambos passaram por uma reestilização que deu aos modelos visual mais próximo dos Renault europeus. A estrutura de versões também mudou e agora se assemelha à linha do Kwid.

Por fora, ambos ganharam LEDs diurnos, e lanternas novas, também com LEDs. O Sandero tem ainda uma nova tampa traseira, com. O Logan recebeu mudanças apenas na dianteira.

Nas versões com câmbio CVT, há ainda uma discreta cobertura plástica nos para-lamas. A Renault chama o conceito de “cross light”, já que não chega a ter toda a ornamentação aventureira do Stepway. Hatch e sedã têm esse tratamento e suspensão 40 milímetros mais alta. Segundo a marca, a altura livre do solo das versões CVT é a mesma do aventureiro Stepway.

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Além do visual, os dois modelos ganharam itens importantes. Há air bags laterais de série em todas as versões e cintos de três pontos também para o assento traseiro central. A central multimídia ganhou tela capacitiva, com melhores respostas ao toque, e Android Auto e CarPlay.

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RENAULT/DIVULGAÇÃO

A linha começa na versão Life 1.0, que traz de série itens como ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricas. A tabela inicial é de R$ 46.990 para o Sandero e R$ 50.490 para o Logan. O catálogo seguinte é o Zen 1.0, que adiciona a central multimídia e sensores de obstáculos atrás por R$ 49.990 para o hatch e R$ 53.490 o Logan. Há ainda as Zen 1.6 com câmbio manual e CVT.


No Sandero, a versão de topo é a Intense, que traz de série itens como ar-condicionado automático, câmera de ré, vidros traseiros e retrovisores elétricos e controlador de velocidade de cruzeiro. Ela é sempre 1.6 com câmbio CVT.

O hatch continua com a versão esportiva RS. Ela também teve atualizações, mas apenas no visual da traseira e no interior. A dianteira continua com a mesma aparência. A R$ 69.690, ele mantém o motor 2.0 de 150 cv e câmbio manual de seis marchas.

Já o Logan também tem a versão Intense (R$ 68.990), com a mesma lista de itens do hatch, mas a gama continua para a versão de topo Iconic, que tem ainda bancos de couro e sensores de chuva e luz de série. Ela custará R$ 71.090.


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RENAULT/DIVULGAÇÃO
Stepway

A partir da linha 2020, a Renault passará a tratar Stepway como um modelo à parte na gama. O hatch aventureiro perde os emblemas Sandero na carroceria e também passou pelas mudanças visuais do restante da linha. São três versões, Zen, Intense e Iconic. Apenas a de entrada tem câmbio manual, as restantes são sempre equipadas com transmissão CVT. A lista de equipamentos acompanha as de Sandero e Logan, com a versão Iconic trazendo bancos de couro e sensores de luz e chuva.


Veja abaixo todos os preços da linha 2020 de Sandero, Logan e Stepway:

Sandero 2020:
Life 1.0 – R$ 46.990
Zen 1.0 – R$ 49.990 –
Zen 1.6 – R$ 55.990
Zen 1.6 CVT – R$ 62.990
Intense 1.6 CVT -R$ 65.490
R.S. 2.0 – R$ 69.690

Logan 2020:
Life 1.0 – R$ 50.490
Zen 1.0 – R$ 53.490
Zen 1.6 – R$ 59.490
Zen 1.6 CVT – R$ 66.490
Intense 1.6 CVT – R$ 68.990
Iconic 1.6 CVT – R$ 71.090

Stepway 2020
Zen 1.6 – R$ 61.190
Intense 1.6 CVT – R$ 70.990
Iconic 1.6 CVT – R$ 73.090


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Jornal do Carro
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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”