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Linha Touring 2020 da Harley-Davidson ganha mais tecnologia
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Linha Touring 2020 da Harley-Davidson ganha mais tecnologia

Eletrônica avançada da Harley-Davidson inclui rastreador, assistente de partida em rampa, freio ABS em curvas e controle de tração

Redação

23 de ago, 2019 · 7 minutos de leitura.

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H-D CONNECT ROAD
Crédito:HARLEY-DAVIDSON/DIVULGAÇÃO

A Harley-Davidson apresentou a linha 2020 sem grandes novidades. Ainda assim, a marca adicionou mais tecnologia e conectividade para suas motocicletas da linha Touring – a de topo – destinada a viagens.

Batizado de Reflex Defensive Rider Systems (RDRS), nos Estados Unidos, o pacote de tecnologia é de série para os modelos da divisão CVO (Custom Vehicle Operation) e os preparados para a polícia. Além da elétrica Livewire. No restante da linha Touring ele é um opcional. O H-D Connect Service é de série para toda a linha e inclui um chip 4G para conectar a moto ao sistema de armazenamento em nuvem. A Harley-Davidson do Brasil não confirma a chegada da linha 2020 com esses itens.

O RDRS inclui cinco itens. Monitoramento de pressão dos pneus e assistente de partida em rampa. E mais freios ABS melhorados e combinados com função de curva, controles de tração e de deslizamento.

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O sistema de freios combinados para uso em curva (C-ELB) aplica força nas duas rodas sempre que o manete ou o pedal de freio é pressionado. Ele leva em conta a inclinação da motocicleta para aplicar a pressão ideal sem tirar a moto da trajetória. Ele ainda pode desligar ou reduzir a função do sistema combinado em baixas velocidades. O (C-ABS), que é uma adição que faz o ABS também trabalhar conforme a inclinação da moto.

O controle de tração (C-TCS) previne que a roda traseira gire mais rápido que a dianteira em acelerações em linha reta ou em curvas. Ele tem dois modos: o normal, para piso seco e o chuva, para piso molhado. Ele também pode ser desligado.


O controle de deslizamento limitado (DSCS) foi projetado para reduzir o travamento da roda traseira em reduções de marchas e desacelerações. Em outras motos ou marcas é chamado de controle de freio motor, pois atua nesse sistema para reduzir a força do torque.

Já o assistente de partida em rampa (VHC) segura o freio depois de aplicado. Ele evita que a moto entre em movimento voltando para trás em uma subida. Ele se mantém acionado até que o acelerado seja aberto e a embreagem liberada, o que significa que o piloto deseja arrancar. Em piso plano, ele também pode atuar quando a motocicleta está parada, para que não seja preciso ficar acionando o pedal ou manete.

O leitor de pressão nos pneus mostra na central multimídia qual a pressão atual e um alerta caso a pressão esteja abaixo do ideal, indicando uma necessidade de conferência dos pneus. Todos esses sistemas funcionam também para o Trike (triciclo) que volta à linha 2020, porém, ao invés de ler a inclinação da moto lê a aceleração lateral para que os sistemas funcionem.


VEJA IMAGENS DA CVO LIMITED QUE CUSTA MAIS DE R$ 170 MIL:

Harley-Davidson Connect Service

O sistema de conexão das motos Touring funciona através de um aplicativo para celular. Ele permite controlar uma série de funções à distância. Item de série para toda a maior parte da linha Touring 2020 (exceto Road King e Electra Glide) e a LiveWire.

Pelo sistema é possível verificar o status da voltagem da bateria. Nível de combustível, autonomia, pressão do pneus e estatísticas do computador de bordo, modo de pilotagem e se há atualizações do software da central multimídia. Na LiveWire há ainda a função de encontrar pontos de recarga e – enquanto recarrega – acompanhar o processo.


Além disso, o sistema alerta caso a moto seja movida ou alguém a tire do suporte. O sistema de segurança é ativado e envia um alerta para o celular do proprietário. Se ela for colocada em um caminhão, por exemplo, o sistema começa a rastrear a moto mostrando a localização exata. Por fim, o aplicativo mostra alertas sobre a necessidade de revisão ou outras manutenções na moto.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.