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Royal Enfield mostrará novas 650 no Salão Duas Rodas
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Royal Enfield mostrará novas 650 no Salão Duas Rodas

Royal Enfield Continental GT 650 e Interceptor 650 serão estrelas da marca no Salão Duas Rodas em novembro

José Antonio Leme

24 de set, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Interceptor GT 650
Crédito:ROYAL ENFIELD/DIVULGAÇÃO

A resposta demorou, mas chegou. A Royal Enfield estará no Salão Duas Rodas 2019, que ocorre entre 19 e 24 de novembro, em São Paulo. A empresa se junta a outras marcas no maior evento do segmento de motocicletas com duas novidades: Continental GT 650 e Interceptor GT 650.

Os novos produtos da linha 650 iniciam uma virada na Royal Enfield no País, com a introdução de produtos mais modernos para ampliar a linha e poder ganhar mercado. Elas são equipadas com um motor dois cilindros de 649 cm³ que rende 47 cv e 5,3 mkgf. Para manter parte da tradição, eles têm arrefecimento com radiador de óleo.

As motocicletas – que retomam nomes já utilizados pela companhia – usam chassi de berço duplo e suspensão bichoque com reservatório externo a gás na traseira. Na dianteira, a opção foi por bengalas convencionais. Os cursos são de 88 mm atrás e 110 mm na frente, respectivamente.

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As duas motocicletas serão as principais novidades no espaço de 176 m² da Royal Enfield no Salão Duas Rodas, no São Paulo Expo, zona sul da cidade. Mas as vendas do modelo começam apenas no início de 2020, importadas da Índia.

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ROYAL ENFIELD/DIVULGAÇÃO


Serviço:
Salão Duas Rodas 2019 

13 de novembro – Avant Première: 18h às 23h
De 14 a 19 de novembro (terça-feira a sábado): 14h às 22h.
Dia 19 de novembro (domingo): 11h às 19h, com entrada até às 17h.
São Paulo Expo Exhibition & Convention Center (Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 – São Paulo/SP)

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”