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Atenção no cuidado com a moto usada
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Atenção no cuidado com a moto usada

Se na hora de comprar uma moto usada é preciso ter cuidados, manter também exige atenção

Redação

29 de set, 2019 · 7 minutos de leitura.

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moto usada
NÃO IMPORTA O TIPO, MOTO USADA PRECISA DE CUIDADOS
Crédito:WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Você foi lá e seguiu todas as dicas na hora de comprar uma moto de segunda mão, agora é hora de levar a sérios os cuidados ao ter uma moto usada. Não diferente dos cuidados de um carro usado, é preciso se atentar a alguns itens básicos para garantir que ela esteja sempre em dia e pronta para ser utilizada, não importa se você roda diariamente ou só aos finais de semana.

O “básico” da moto usada é sempre ter em dia os níveis de óleo, água (nos modelos refrigerados a água, e a calibragem dos pneus. O óleo deve ser trocado conforme determinação do manual do proprietário, bem como a especificação do óleo a ser utilizado. Mas há outros cuidados que não podem passar despercebidos.

FLUIDOS

Quem usa a moto por trajetos curtos ou deixa ela parada por longos períodos precisa lembrar que é possível que nem sempre a lubrificação esteja em dia, já que ela não atinge a temperatura ideal para que o óleo passe por todos os componentes do motor. Para isso, mesmo que não vá sair, a recomendação é ligar a moto parada até que ela atinja a temperatura ideal e o óleo circule por todo o conjunto mecânico.

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Vale lembrar que óleo e fluidos não trabalham apenas com base em quilometragem, mas também em tempo. Portanto, se o km não for atingido, é importante trocar os fluidos pelo prazo, pois eles não garantam mais as mesmas propriedades. No caso do óleo são seis meses.

PNEUS

Os pneus devem ser calibrados ao menos uma vez por semana. Como nos carros, eles precisam estar frios. Por isso se não tiver um compressor em casa é importante ir a um posto próximo a residência, para garantir que não haja erro na pressão indicada. Moto parada por muito tempo pode ressecar os pneus. Tal qual os fluidos, também tem prazo de validade. Rachaduras podem indicar que os pneus não estão mais na condição adequada de uso e devem ser trocados.


RELAÇÃO

Sua relação final (o kit coroa, pinhão e corrente) deve ser verificado a cada 1.000 km. Isso significa regular a corrente, que não pode estar esticada em excesso, nem com folga, o que pode levar ao rompimento dos elos do componente. Além disso, é importante lubrificar a essas peças a cada 1.000 km com um lubrificante indicado ou sempre que passar por água, chuva ou terra – após lavagem.

EIXO-CARDÃ

Diferentemente do mito de que motos com relação final por eixo-cardã não precisam de manutenção, elas também precisam de cuidado, ainda que seja com menor frequência. Como em veículos off-road, a indicação é que sempre após atravessar alagados ou lama, fazer a manutenção no retorno da viagem. Isso significa cuidar da coifa que evita a entrada de água e poeira, se necessário, a substituição do óleo lubrificante e a graxa.

CABOS

Acelerador preso e embreagem pesada naquela moto que fica parada pode ser final de falta de lubrificação nos cabos de acionamento, itens que ninguém se lembra que precisam de cuidado. No caso do acelerador, é para os modelos mais antigos, que o comando é feito diretamente pelo cabo, e não de modo eletrônico.


LAVAGEM

Pode parecer desnecessário, mas lavar a moto, mesmo aquela que parece limpa e anda pouco é importante. O pó vai se acumulando em diversas peças, como manetes e pedais, que não podem estar com o funcionamento comprometido.

COMBUSTÍVEL

Se a injeção eletrônica consegue lidar melhor com um combustível de má qualidade, ainda assim é preciso tomar cuidado com esse vilão das motos. Se o preço estiver muito fora da média, desconfie. E saiba que ele pode danificar diversos componentes, como linha de combustível, bicos, filtro, entre outros. Se a moto fica parada por muito tempo com um combustível ruim, a deterioração é ainda mais acentuada.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.