Você está lendo...
Fiat pode criar novo Punto para sair do prejuízo na Europa
Notícias

Fiat pode criar novo Punto para sair do prejuízo na Europa

Marca cogita encerrar produção de Panda e 500 para concentrar esforços em segmento mais rentável. Novo Punto deverá concorrer com Ford Fiesta e VW Polo

Redação

05 de nov, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Fiat
Nova geração do Punto vai colocar Fiat de volta em segmento de compactos na Europa
Crédito:Sergio Castro/Estadão
punto

Caso a união entre FCA e PSA se formalize, a Fiat já deve encarar a nova “vida” com mudanças importantes em sua linha europeia. A marca italiana poderá deixar o mercado de subcompactos e lançar um novo hatch compacto, um provável novo Punto, para competir com Ford Fiesta e VW Polo.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

Isso significa que o Fiat Panda e até o 500 podem ceder lugar a um modelo de um segmento de maior volume. Um novo Punto também pode ser mais lucrativo para a fabricante. A afirmativa é do próprio CEO da FCA, Mike Manley. O executivo não deu uma data para essa “virada” na gama da Fiat.

Publicidade


Um novo Fiat Punto poderia ser desenvolvido sobre a moderna plataforma do novo Peugeot 208, caso a união com a PSA se concretize.

Fiat tem perdas milionárias

A FCA registrou prejuízo de US$ 61 milhões na Europa apenas durante o terceiro trimestre de 2019. Uma das justificativas de Manley para as perdas é a imagem da Fiat estar muito associada a carros pequenos. Além disso, a gama da marca envelheceu e já não tem mais o apelo de antes, afastando compradores.

Antes de sair de linha na Europa em 2018, o Punto era o carro mais vendido da marca na Europa e não ganhou um substituto direto. O Tipo é ligeiramente maior e nem de perto consegue os mesmos números de venda do Punto.


No Brasil, o compacto foi substituído junto com o Palio pelo Argo, que vem conseguindo boas vendas. O modelo feito em Betim (MG) é o quarto carro mais vendido do País. Foram 7.586 unidades emplacadas em outubro.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.