A McLaren divulgou as primeiras imagens da sua próxima criação, o McLaren Elva. O modelo terá apenas 399 unidades produzidas e foi criado para celebrar os primeiros carros de corrida de Bruce McLaren, fundador da companhia.
O modelo é um Roadster. Isso significa que é um carro de cabine aberta, ou seja, não tem teto retrátil, como ocorre com os conversíveis. O McLaren Elva pode acelerar de 0 a 100 km/h em menos de três segundos e atinge os 200 km/h em 6,7 segundos. Segundo a marca britânica, isso faz o Roadster ser mais rápido que o Senna.
Para garantir tais números, a McLaren instalou o seu motor-base, o V8 de 4 litros biturbo, mas calibrado para entregar 815 cv e 81,5 mkgf. A transmissão é automatizada de duas embreagens e sete velocidades.
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O Elva é o primeiro McLaren a adotar o sistema de gerenciamento ativo de ar. A tecnologia envia o ar pelo “nariz” do esportivo e ele sai por um vão no capô, que faz o ar passar rápido por cima dos ocupantes. Ele então é direcionado sobre os santantônios, criando uma espécie de para-brisa virtual. Ou como a McLaren batizou o projeto “uma bolha de calma”, se referindo a falta de turbulência dentro da cabine.
A marca britânica diz que “capacetes podem ser utilizados, mas não são necessários com a aerodinâmica inteligente” do modelo. Ainda assim, o McLaren Elva poderá contar com um para-brisa que será vendido como opcional na maioria dos mercados.
Na traseira, o esportivo traz também um spoiler ativo que pode ser ajustado em altura e ângulo para melhorar a pressão aerodinâmica na traseira e também servir como freio aerodinâmico nas frenagens. Há ainda um difusor de ar no para-choque traseiro que trabalha integrado a um assoalho liso.
Celebração dos primeiros McLaren
O McLaren Elva surge como uma homenagem aos primeiros carros da marca produzidos, focados em corridas, como o M1A, M1B e o M1C, todos da década de 1960. Cada unidade do Elva vai custar US$ 1.690.000, cerca de R$ 4,5 milhões. As primeiras serão entregues no final de 2020.