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São Paulo é uma das piores cidades do mundo para se dirigir
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São Paulo é uma das piores cidades do mundo para se dirigir

Estudo revela que São Paulo ocupa a 94ª posição em um ranking entre as 100 melhores e piores cidades do mundo para quem dirige

Redação

16 de nov, 2019 · 5 minutos de leitura.

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Queda de passarela marginal tietê
Congestionamentos, como o de sexta-feira (14) à noite em São Paulo, motivado pela queda de uma passarela, são comuns na cidade
Crédito:Daniel Teixeira/Estadão

O caos no trânsito motivado pela queda de uma passarela na sexta-feira à noite em São Paulo, na Marginal Tietê, só comprovou o resultado de uma pesquisa conduzida pela empresa francesa Mister Auto: São Paulo é uma das piores cidades do mundo para o motorista. Em um ranking que reuniu 100 cidades ao redor do globo, a capital paulista ocupa a 94ª posição.

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Outras duas cidades brasileiras aparecem na lista. Salvador ocupa a 70ª posição, enquanto o Rio de Janeiro ficou com o 92º posto, duas à frente de São Paulo.

Para fazer o estudo, a empresa, que é uma rede varejista de autopeças pertencente à PSA (Peugeot Citroën), analisou diversos fatores, como a relação entre carros por habitantes, média de congestionamento diário, qualidade de pavimentação, qualidade do transporte público, velocidade média do trânsito, qualidade do ar, idade média da frota, taxa de mortalidade motivada por acidentes, etc.


Calgary, no Canadá, é a primeira do ranking; Mumbai, na Índia, é a última

Segundo o levantamento, a cidade mais bem avaliada foi Calgary, no Canadá, que obteve o total de 100 pontos no ranking. Na segunda posição aparece Dubai, nos Emirados Árabes, seguida de outra cidade canadense, Ottawa, capital do país.



Como seria de se supor, o ranking é encabeçado por cidades localizadas em países desenvolvidos. Na América do Sul, a melhor cidade para se dirigir de acordo com o ranking é Buenos Aires, na Argentina, que aparece na 63ª colocação.

As últimas dez cidades do ranking de 100 tem apenas duas capitais européias: Atenas, na Grécia, aparece na 90ª colocação, enquanto Moscow, na Rússia, ocupa o 91ª lugar.


Depois vêm Rio de Janeiro, Cidade do México e São Paulo. Na última posição aparece Mumbai, na Índia.

Dois anos da vida são gastos atrás do volante

Segundo a empresa, a importância da pesquisa está no fato de que na média os motoristas passam dois anos de suas vidas atrás do volante.


Embora o estudo tenha revelado o ranking de 100 cidades, a Mister Auto informa que inicialmente foram pesquisadas centenas de locais, para só então chegar à seleção final.

O balanço mostra ainda algumas curiosidades. É o caso, por exemplo, do preço médio de estacionamento. Segundo a pesquisa, as cidades mais caras neste quesito são Sydney, na Austrália, e Nova York, nos EUA. Para se ter uma ideia, duas horas de estacionamento em Sydney pode custar o equivalente a R$ 164.

Oslo, na Noruega, tem a gasolina mais cara (cerca de R$ 8 o litro).


Confira a lista das dez melhores cidades para motoristas

1º – Calgary (Canadá)
2º – Dubai (Emirados Árabes Unidos)
3º – Ottawa (Canadá)
4º – Berna (Suíça)
5º – El Paso (EUA)
6º – Vancouver (Canadá)
7º – Gotemburgo (Suécia)
8º – Dusseldorf (Alemanha)
9º – Basiléia (Suíça)
10º – Dortmund (Alemanha)

…E as dez piores

91º – Moscow (Rússia)
92º – Rio de Janeiro (Brasil)
93º – Cidade do México (México)
94º – São Paulo (Brasil)
95º – Bogotá (Colômbia)
96º – Karachi (Paquistão)
97º – Lagos (Nigéria)
98º – Kolkata (Índia)
99º – Ulaanbaatar (Mongólia)
100º – Mumbai (Índia)

Fonte: Mister Auto


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.