Maus hábitos ao volante. Que atire a primeira pedra quem nunca deu uma leve acelerada para cruzar o semáforo no amarelo. Todo mundo erra. Ou quase todo mundo, vá lá. Mas tem gente que erra muito mais que os outros. São uma fábrica de manias chatas ao volante, e que só elevam o estresse no trânsito.
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Basta andar pelas ruas para ir colecionando exemplos de o que não se deve fazer. As amostras grátis de mau comportamento são fornecidas em doses cavalares, sobre duas, quatro ou mais rodas.
Um exemplo clássico. O carro da frente vai muito abaixo do limite da via, e provavelmente o motorista está feliz da vida, se achando o cidadão exemplar. Obviamente ele não sai da faixa da esquerda, e continua em seu ritmo de ciclista. Até que o semáforo logo à frente muda para amarelo. Aí ele dá aquela acelerada, o suficiente para passar, já no vermelho. E você? Você fica, enquanto o carro à frente reduz a velocidade de novo, e vai diminuindo de tamanho lentamente à sua frente, até desaparecer por completo.
Buzinar não é preciso
Buzina. Como motociclista gosta de buzinar! Na China, os motoristas também buzinam sem parar. Isso porque, se houver uma colisão e ficar provado que alguém não alertou sobre uma situação de perigo, essa pessoa pode vir a ser considerada culpada pela ocorrência. Mas não estamos na China. E mesmo assim a maioria dos motociclistas dirige apertando o botão da buzina, mesmo sem a menor razão aparente.
Motorista que só muda de faixa quando você decide mudar. Aparentemente, tem motorista que dirige olhando pelo retrovisor. Ele vai bem devagar, mas, se você sinalizar que vai mudar de faixa para passá-lo, ele rapidamente entra na sua frente e mantém a mesma velocidade anterior. Ou seja, você permanece atrás dele, no ritmo que ele determinar.
Mantenha distância, e todo mundo entra na sua frente. É prudente e aconselhável manter distância do veículo da frente. Isso permite que você tenha tempo e espaço suficientes para frear em caso de imprevisto. Mas experimente fazer isso em cidades como São Paulo. Na capital paulista (e em muitas outras espalhadas pelo Brasil, diga-se), se houver espaço para alguém entrar na sua frente, alguém vai entrar na sua frente. Pode ter certeza. E mesmo que não haja espaço, alguém vai tentar forçar a passagem para entrar assim mesmo.
Pra lá e pra cá, pra lá e pra cá
Mudança infinita de faixa. Tem motorista que não consegue ficar numa faixa. Abriu espaço ao lado esquerdo, ele vai. Brecha mínima à direita, e lá está ele. O trânsito está 0,5 km/h mais rápido na outra, ele muda de novo. E de novo. Assim até o fim. Normalmente, mesmo que você permaneça pacientemente em sua faixa, dá para assistir esse balé por muito tempo, porque a prática mostra que o trânsito é lento para todo mundo, incluindo para quem acha que está indo rápido. E é fato: basta você mudar de faixa que o trânsito dela para. Isso porque outros espertos tiveram a mesma ideia brilhante um pouco adiante.
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Mania de andar colado. De repente, você olha para o retrovisor interno e começa a se perguntar quem é o cara que está no banco traseiro do seu carro! Até descobrir que é alguém no carro de trás. Em corridas, pilotos costumam colar no carro da frente porque estão em uma competição. Dependendo da situação, aproveitam-se do vácuo que se forma ali, e com isso conseguem maior velocidade. Aí ultrapassam. Nas ruas, não há vácuo. E não deveria haver competição. Então, não adianta colar. Quem passar não vai ganhar nada lá na frente. No máximo, uma batida.
Olho no celular. Antes, as pessoas dirigiam com um olho para a frente e outro no celular. Agora, aparentemente, os dois olhos estão no smartphone, o que é uma atitude nem um pouco… smart. O semáforo fica verde e o carro continua parado? Pode ver que o motorista está olhando para baixo, dando um like.
E por aí vai. Basta olhar nas ruas que a gente vai aprendendo o que não se deve fazer. Bem, saber todo mundo sabe, pelo menos em tese. Daí a aplicar os conhecimentos…