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Volkswagen Fox e Up! devem sair de linha em 2020
Mercado

Volkswagen Fox e Up! devem sair de linha em 2020

Concessionárias da marca já falam abertamente sobre o fim das vendas dos modelos Fox e Up!

Redação

30 de dez, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Fox
Volkswagen Fox Xtreme
Crédito:Volkswagen/Divulgação

Redução de gama, fim de versões e linha enxuta nunca são bons sinais para um modelo. Ainda mais quando um “irmão” de chão de fábrica com preço similar vai muito bem, como é o caso do Polo. Resultado: Fox e Up! podem sair de linha já em 2020. Pelo menos foi isso que algumas concessionárias ouvidas pelo site Motor1 relataram.

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O Fox, por exemplo, só existe hoje nas versões Connect e XTreme, esta última com visual mais aventureiro. Para uma gama que já teve o CrossFox, SpaceFox e uma infinidade de versões, incluindo a esportiva Pepper, é muito pouco.

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Já o Up! tem a MPI com o 1.0 aspirado e Connect e Xtreme turbinadas. Estas, superando os R$ 50 mil e com preço superior ao do Polo, que é um carro de segmento superior. Com a chegada do Nivus, o SUV do Polo, e com o modelo aventureiro menor (ainda sem nome definido), não vai ter espaço nas concessionárias para carros que não vendem bem.

Picape e novo SUV também espreme o Fox

Fora isso, a Volkswagen precisará de lugar em suas fábricas para as chegadas destes novos modelos e da nova geração do Gol, que deve pintar em 2021. E ainda teremos nas lojas o Tarek para brigar com o Jeep Compass e Tarok para disputar com a Fiat Toro. Olhando este panorama, não há mesmo espaço para Fox e Up! mais.


Em contato com a redação hoje (6), a Volkswagen, via nota, negou o fim da produção dos carros. E informou que “os modelos Gol, Voyage, Saveiro, Fox e Up! continuarão à venda no mercado brasileiro, atendendo plenamente a legislação vigente”.



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Jornal do Carro
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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.