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Os lanterninhas das vendas de veículos em 2019
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Os lanterninhas das vendas de veículos em 2019

Confira quais carros ficaram nas últimas posições do ranking de vendas de veículos no mercado brasileiro em 2019

Redação

17 de fev, 2020 · 5 minutos de leitura.

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vendas de veículos
CHERY QQ
Crédito:MARCIO FERNANDES DE OLIVEIRA/ESTADÃO

Em 2019, as vendas de veículos no Brasil, somando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas, cresceram 10,48% ante os resultados de  2018. No ano passado, foram emplacadas 4.036.303 veículos no País. Em números absolutos, são 383 mil veículos a mais.

Embora o resultado seja bastante positivo, também há casos de retrocesso. Os principais envolvem veículos que deixaram de ser produzidos. Listamos alguns destaques e mostramos os motivos que levaram à queda no ranking de emplacamentos .

CHERY QQ

O hatch da Caoa Chery amargou o finalzinho do ranking de vendas de veículos no ano passado, com apenas 1.382 unidades. O subcompacto não conseguiu atrair o consumidor, mesmo durante o período em que ocupou o posto de carro mais barato do País. A chegada da segunda geração também não garantiu bons resultados de vendas. Por isso, saiu de linha no fim do ano.

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CITROEN

CITROËN C3

Com 2.857 unidades emplacadas em 2019, o Citroën C3 foi outro hatch que amargou queda nas vendas. O modelo continua sendo produzido em Porto Real (RJ) e não há data confirmada da chegada de um sucessor. Seu “primo”, o Peugeot 208, estreia nova geração ainda no primeiro semestre. O resultado é que o C3 teve menos unidades emplacadas que o Ford Fiesta, que saiu de linha em 2019 e somo 3.330 vendas.


CHEVROLET

CHEVROLET COBALT

O valente Chevrolet apostava no custo-benefício para fazer sucesso nas vendas de veículos no País. O foco eram famílias que precisavam de espaço e porta-malas amplo e frotistas. Com 13.103 emplacamentos em 2019, o seda ficou atrás de modelos menores, como o “irmão” Prisma. O sedã derivado do Onix teve 73.721 vendas no mesmo período.

PEUGEOT

PEUGEOT 408

Em um mercado dominado pelo Toyota Corolla e o Honda Civic, o Peugeot também tinha de encarar rivais como o Chevrolet Cruze e o Volkswagen Jetta. O resultado é que em 2019 o 408teve apenas 122 unidades emplacadas em 2019.


Para comparação, o líder Corolla somou 56.727 vendas no ano passado. Os números do Peugeot são ínfimos até mesmo quando comparados ao do Citroën C4 Louge, com 1.588 emplacamentos em 2019. O modelo médio da Peugeot ainda continua sendo produzido na Argentina, mas apenas para atender o mercado local.

HYUNDAI

HYUNDAI ELANTRA

Outro sedã médio que ficou nas últimas posições do ranking de vendas em 2019 foi o Hyundai Elantra. Importado da Coreia do Sul, o modelo registrou somente 82 unidades vendidas em 2019.


FELIPE RAU/ESTADÃO

VW GOLF VARIANT

Outro carro que deixou de ser produzido em 2019 foi a perua Golf Variant. O modelo mexicano foi o lanterninha entre as peruas, sem contar os altamente exclusivos, como a Audi RS4 Avant.

Ao longo do ano passado inteiro, foram vendidas apenas 114 unidades da perua da Volkswagen. Esse número corresponde a menos da metade dos emplacamentos da Audi A4 Avant, que somou 252 emplacamentos em 2019.


AUDI

AUDI A3

O hatch da marca alemã continua a venda, importado da Europa. Em 2019 foram emplacadas 326 unidades. Isso é menos que as vendas dos rivais Classe A (A250), com 410 unidades, e Volvo V40, com 425 emplacamentos. A Audi informa que a linha 2020 do A3 chegará em breve ao País.  E com boas novidades.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.