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Veja como ficou o novo Volkswagen Nivus
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Veja como ficou o novo Volkswagen Nivus

Imagem do exterior do novo Volkswagen Nivus vazou durante apresentação feita a um grupo de acionistas e concessionários

Redação

17 de mar, 2020 · 5 minutos de leitura.

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volkswagen nivus
Imagem revela que o novo Volkswagen Nivus terá faróis auxiliares com uma grande moldura, além de ampla grade no para-choque e vincos no capô, para reforçar esportividade
Crédito:Volkswagen/Reprodução

Uma imagem do novo Volkswagen Nivus vazou durante apresentação que estava sendo feita a um grupo de acionistas e concessionários da marca. Embora a imagem não mostre com clareza todas as linhas do carro, é possível notar a forte semelhança com o Polo, modelo com o qual compartilha a plataforma MQB.

O Nivus estava previsto para ser lançado no Brasil em maio, mas a agenda deve atrasar por causa do novo coronavírus. O modelo é um crossover com estilo de cupê, que deverá ficar entre o Polo e o T-Cross.

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Pelo que mostra a imagem, o estilo será moderno e mais agressivo que o do SUV T-Cross. É possível notar, por exemplo, as grandes molduras dos faróis auxiliares e a ampla entrada de ar no para-choque. O capô também tem ao menos quatro vincos, que dão “musculatura” à carroceria. Barras no teto reforçam o estilo aventureiro do modelo. De lado, ele ostenta linha de cintura ascendente. Embora a imagem não mostre, a traseira tem um caimento típico de cupê.


O perfil traseiro lembra um pouco o do T-Roc europeu, mas com caimento menos acentuado da vigia de trás. Há também acabamento plástico sobre as caixas de roda e na base das portas.

Nivus será primeiro utilitário com perfil de cupê

O Volkswagen Nivus será o primeiro utilitário compacto com perfil de cupê à venda no País. As linhas do modelo descendem do protótipo New Urban Concept. Projetado e desenvolvido no Brasil, ele foi tão bem aceito pela matriz alemã que será oferecido, após o início das vendas aqui, na Europa e em outros mercados da VW.

Sob o capô, o Nivus deverá ter o motor 1.0 turbo de Polo, Virtus e T-Cross. O três-cilindros sobrealimentado entrega até 128 cv com etanol a 5.500 rpm e 20,4 mkgf a 2.000 rpm. O Nivus deve ser equipado apenas com o câmbio automático de seis marchas. A transmissão tem opção de trocas manuais pela alavanca ou por aletas atrás do volante.




Tecnicamente, o SUV cupê também pode receber o motor 1.4 turbo de 150 cv usado no T-Cross. No entanto, é possível que o novo SUV seja equipado apenas com o motor 1.0 turbo. Como o T-Cross, o novo SUV terá somente tração dianteira. Por enquanto, o único SUV da Volkswagen com opção de tração integral continuará sendo o Tiguan.

Conectividade também deverá ser um dos pontos altos do modelo. A Volkswagen divulgou um teaser mostrando a tela da central multimídia do Nivus, que foi desenvolvida no Brasil.

O Nivus será feito na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidos Polo e Virtus. A unidade foi modernizada para receber o novo carro e melhorar a produtividade.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”