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Cruise são motos modernas com visual retrô
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Cruise são motos modernas com visual retrô

Marcas de motos apostam nas cruiser, modelos modernos e repletos de tecnologia, mas com visual inspirado em antigas, como as da Indian e da Harley-Davidson, entre outras

José Antonio Leme

11 de abr, 2020 · 5 minutos de leitura.

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Motos
Moto_BMW
Crédito:BMW

Das novidades no mundo das motos, a BMW Motorrad, divisão de duas rodas da marca alemã, acaba de lançar a R 18, sua primeira cruiser. O termo, que significa “cruzador”, classifica as motos modernas com visual inspirado em modelos norte-americanos feitos de 1930 a 1960. Como os da Indian e da Harley-Davidson, entre outros.

A R18 é uma releitura da BMW R5, de 1932. Entre as tecnologias atuais destacam-se o assistente e saída em rampa o controle de tração e a partida sem necessidade de chave.

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A BMW não é primeira marca de motos a buscar inspiração no passado. Mas nem todas apelam para o visual totalmente retrô – algumas apostam em elementos específicos de modelos antigos para dar personalidade às suas novidades.

Ducati aposta em motos clássicas

A Ducati Scrambler, por exemplo, foi lançada em 1962 com foco nos Estados Unidos. Feita até 1974, tinha motor de um cilindro com diversas configurações de cilindrada. Sua releitura (foto abaixo) chegou em 2015 com motor de dois cilindros e 803 cm³.

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A SuperSport, por sua vez, é de 1974, tinha motor de dois cilindros em “L” a 90º e foi feita até 1982. Após um hiato de seis anos, a segunda geração chegou em 1988 e foi mantida até 2007. Dez anos depois a marca lançou a nova (e atual) SuperSport.

A japonesa Honda também “ressuscitou” vários modelos do passado. Entre os destaques estão a CB 750 e a Africa Twin.

Africa Twin surgiu no off-road

De 1969, a CB 750 Four, que ficou conhecida no Brasil como “sete galo”, foi vendia aqui até a proibição das importações, em 1976. A Honda voltou a trazer o modelo em 1986, rebatizado de CBX 750, e passou a fabricá-lo no País a partir do ano seguinte.


A Africa Twin surgiu na década de 80 como um protótipo para correr o rali Paris-Dakar. A moto foi lançada na Europa em 1988 como uma todo-terreno equipada com motor de 650 cm³.

Dois anos depois, o motor “cresceu” para 750 cm³ e permaneceu assim até o modelo sair de linha, em 2003. Em 2016, a Africa Twin foi relançada com motor de 1.000 cm³ e em 2019 (foto abaixo) passou a ter 1.100 cm³.

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Indian é arquirrival da Harley-Davidson

Fundada em 1901, a norte-americana Indian é uma das marcas de motos mais antigas do mundo e arquirrival da conterrânea Harley-Davidson. A Chief, seu modelo mais icônico, foi produzido de 1922 a 1953, quando a empresa faliu.

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O nome Indian foi utilizado por várias companhias até 2011, quando foi comprado pela Polaris. Em 2013, a fabricante norte-americana de quadriciclos relançou a Chief (foto acima), que tem motor V2 e manteve o estilo clássico.


Da japonesa Kawasaki, a atual Z900 RS, de 2018 (foto abaixo), é uma versão moderna da Z1 lançada em 1972 com motor de quatro cilindros em linha. A moto dos anos 70 foi a primeira da linha “Z”, que virou sinônimo de esportivas sem carenagem da marca.

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Britânica que virou Indiana

Fundada em 1891, na Inglaterra, a Royal Enfield virou indiana em 1970. A Bullet, uma das motos mais emblemáticos da marca, foi lançada em 1932. O modelo atual (foto abaixo) é basicamente a mesma moto dos anos 30, mas recebeu atualizações como injeção eletrônica e freios ABS.

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A Triumph era a marca favorita do ator Steve McQueen. Ícone da empresa, a Bonneville foi produzida de 1959 a 1988. A nova geração surgiu em 2001 e foi renovada em 2017 (foto abaixo).


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Outra que ganhou releitura é a Speed Twin. A primeira geração, feita de 1936 a 1966, consagrou o motor de dois cilindros da Triumph.

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