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Esses carros já colecionam anos de mercado e continuam à venda
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Esses carros já colecionam anos de mercado e continuam à venda

Mercado nacional tem menos carros muito antigos, mas alguns modelos mostram longevidade e se mantém à venda

Redação

06 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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usados e seminovos Gol carro popular
Volkswagen Gol é o usado mais comercializado do País
Crédito:Sergio Castro/Estadão
usados

Depois da aposentadoria de modelos como a Fiat Weekend e o fim da primeira geração da picape Strada, o mercado brasileiro tem menos modelos muito antigos ainda à venda. Mas outros carros se mantém firmes e fortes em linha, deixando para trás até alguns prováveis substitutos.

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É o caso do Volkswagen Gol, cuja geração atual data de 2006. O modelo passou por várias atualizações, ganhou novos motores e ainda vai bem nas vendas, mas ainda é o mesmo de 14 anos atrás. Isso não é de todo ruim, já que o Gol tem bom comportamento dinâmico e se manteve competitivo, mas fica para trás em segurança ativa. O hatch, bem como o sedã Voyage, não traz air bags laterais ou de cortina, nem controle de estabilidade.

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O fim do Gol chegou a ser cogitado após o lançamento do Up!, mais moderno, em 2014. No entanto, o conhecido hatch se manteve em linha. Tanto que agora quem corre risco de sair de linha é o próprio Up!.

Maior de idade

Embora a Fiat já tenha tirado de linha dois de seus modelos mais antigos, o Doblò continua, discretamente, à venda. O modelo foi lançado no Brasil em 2002 ainda na primeira geração, que se mantém em produção até hoje em Betim (MG). Na Europa, o furgão já está na seguna geração, lançada em 2010. O Doblò brasileiro também foi atualizado, mas ainda continua na primeira geração, com apenas uma versão à venda por R$ 95.890.


Há alguns outros modelos chegando aos 10 anos de mercado em 2020, como o Fiat Uno e a Volkswagen Amarok. A picape, aparentemente, está envelhecendo bem. O modelo já tem 10 anos de mercado praticamente sem mudanças visuais.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.