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Teaser confirma retorno da Honda CBR600RR 2021 às ruas
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Teaser confirma retorno da Honda CBR600RR 2021 às ruas

A Honda divulgou o primeiro vídeo que confirma o retorno da esportiva média às ruas após três anos de ausência

José Antonio Leme

10 de ago, 2020 · 5 minutos de leitura.

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cbr600rr
NOVA CBR600RR
Crédito:HONDA

A Honda sorrateiramente divulgou um teaser e confirmou rumores do retorno da CBR600RR 2021 às ruas. A esportiva média estava fora da maioria dos mercados há três anos. O modelo ainda não tem muitas informações divulgadas, mas claramente aposta no visual da irmã maior, a CBR1000RR-R Fireblade. A apresentação oficial da CBR600RR está marcada para o dia 21 de agosto.

O retorno da 600 é uma surpresa. A expectativa do mercado era ver a categoria “morrer”. As principais fabricantes diziam que produzir uma nova geração de motores de 599 cm³ que atendessem os níveis de emissões de poluentes de Euro 5 tornariam os produtos muito caros, mas parece que a Honda mudou de ideia.



Segundo a Honda, características da nova CBR600RR serão a “alta potência, ciclística ágil e facilidade de pilotar”. A imagem e o vídeo entregam muitas coisas da nova Honda. É possível ver que ela terá uma nova entrada de ar no centro da carenagem, na dianteira. Ali também estão os novos faróis mais finos, de LEDs, praticamente escondidos dentro da carenagem. Diferentemente da CBR1000RR-R Fireblade, a 600 terá asas fixas mais discretas e menores.

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A imagem do painel de instrumentos de TFT entrega a adição de eletrônica. A nova 600RR terá modos de potência, controles de tração, de wheeling e também de freio motor. Para o pacote robusto de eletrônica, o modelo vai receber uma Unidade de Medição Inercial (IMU) que não estava disponível na geração anterior. Além disso, com a adoção da IMU, outra novidade deve ser o ABS com função cornering, que permite frear com a moto inclinada sem perder a trajetória da curva.

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Honda CBR600RR: chassi e motor não devem ser novos

Uma coisa que chamou a atenção tanto no vídeo quanto na imagem são as rodas de liga-leve e a posição de saída do escape, sob o assento do garupa. Isso pode evidenciar que, apesar de apostar em mais eletrônica, a Honda não alterou o chassi e o projeto do motor da 600. Já que os itens são os mesmos da geração anterior. Se houver redução de peso, em relação a anterior, será mínima.


Isso cria um segundo mistério em relação a CBR600RR. Se a adoção de eletrônica e algumas melhorias nos materiais utilizados no motor vão fazer com o que modelo passe nas regras de emissões de poluentes do Euro 5. Vale citar que, para o Brasil (Promot), as leis são bem semelhantes aos Euro 5. Portanto, se o modelo não for homologado na Europa, dificilmente será por aqui. Se assim for, ela pode ficar restrita, de novo, a mercados como EUA e Emirados Árabes, onde ela perdurou por mais tempo.

cbr600rr
HONDA


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.