A Chery está tentando atingir o maior número de segmentos e faixas de preços de produtos possíveis no Brasil. Agora chegou a vez do “futuro do presente” com um SUV elétrico, o Chery eQ5. O modelo não foi formalmente apresentado ainda, mas começará a ser vendido na China até o final deste ano.
Batizado de “projeto S61” internamente na empresa, o Chery eQ5 é o primeiro SUV elétrico da companhia. Ele estará ao lado do Arrizo 5e, que também tem propulsão elétrica. Diferentemente do sedã, o SUV tem visual próprio e é baseado em uma nova plataforma desenvolvida para carros elétricos apenas. No início do ano vazaram dados de dimensões que diziam que o modelo teria 4,63 metros de comprimento, 1,91 m de altura, 1,65 m de largura e 2,80 de entre-eixos.
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Ainda não foi confirmado o trem de força que será utilizado no eQ5, porém a expectativa é que ele tenha duas opções: um com motor elétrico de até 163 cv e outro de 177 cv. A bateria será de íons de lítio, mas a capacidade não foi divulgada. O estimado é que o Chery eQ5 entregue cerca de 500 km de autonomia no ciclo europeu WLTP.
O novo SUV elétrico terá uma série de tecnologias ou inéditas ou que poucos modelos oferecem ao redor do mundo. Entre eles há reconhecimento de voz com inteligência artificial e reconhecimento facial, assistência ao condutor e conexão de internet 5G. O modelo pode trazer ainda sistema de ar-condicionado com purificador de ar.
Caoa Chery tem a intenção de abocanhar mercado de elétricos no Brasil
A Caoa Chery subsidiária no Brasil da marca chinesa já deixou claro que tem planos para os carros elétricos no Brasil. No Salão do Automóvel de 2018, a empresa trouxe para o estande vários veículos elétricos. A época, para mostrar a tecnologia que a empresa dispunha. Estavam no salão o eQ (QQ elétrico), o Tiggo 2e (Tiggo 2 elétrico) e o Arrizo 5e. Esse último foi o único que já chegou ao País na versão elétrica.
Mas questionado na época, o CEO da empresa Márcio Afonso, disse que se houver demanda por elétricos, a montagem no Brasil dos modelos elétricos pode ocorrer rapidamente. Ele também ponderou que o maior problema era se o País teria a infraestrutura necessária para garantir a recarga dos veículos.