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BMW S 1000 RR pacote M chega ao País por R$ 118.750
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BMW S 1000 RR pacote M chega ao País por R$ 118.750

Esportiva é primeira moto com chancela da divisão M; novidades incluem rodas de fibra de carbono e pintura exclusiva

Redação

31 de ago, 2020 · 3 minutos de leitura.

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s 1000 rr
BMW S 1000 RR PACOTE M
Crédito:BMW

A BMW iniciou as vendas da nova versão da esportiva S 1000 RR com pacote M. A superesportiva é o primeiro modelo de duas rodas da companhia alemã a trazer a chancela da divisão Motorsport (M), até então destinada apenas aos carros da companhia. Montada em Manaus (AM), ela chega às lojas a partir de 21 de setembro por R$ 118.750. A S 1000 RR Premium sai por R$ 98.750.

Com o pacote M ela é oferecida apenas na cor de competição da BMW, o tricolor (azul, vermelho e branco). Essa cor não está disponível para a S 1000 RR convencional. O pacote M inclui rodas de fibra de carbono, bateria de lítio, assento esportivo e balança traseira e amortecedor ajustáveis.



As novas rodas e a bateria reduziram o peso da moto em relação a S 1000 RR “convencional” em 3,5 kg. São 193,5 kg da versão com pacote M contra 197 kg da versão Premium. A balança é ajustável em distância e o amortecedor na altura. Por fim, há um modo de condução extra, o Pro Mode, para uso em pista.

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S 1000 RR: mais eletrônica

Esse modo de condução extra tem três níveis adicionais (Race Pro 1, Race Pro 2 e Race Pro 3). Eles podem ser ajustados pelo piloto em diferentes configurações. Além disso, ele traz o controle de largada (launch control) e o limitador de velocidade para uso no pit-lane de autódromos.

A S 1000 RR pacote M mantém ainda, é claro, os modos de condução básicos: rain, road, dynamic e race. Há ainda controle de tração (DTC) e anti-wheeling, que evita que a moto empine em acelerações mais fortes em movimento e o controle de freio motor, entre outros.


O motor não tem diferenças em relação ao que já é oferecido no País. É um quatro cilindros de 999 cm³ que rende 207 cv a 13.500 rpm e 11,5 mkgf a 11 mil rpm. O câmbio é de seis marchas com quick-shift para subir e reduzir marcha sem acionar o manete de embreagem.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”