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Novo Peugeot 3008 tem cara de 208 e chega ao Brasil no ano que vem
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Novo Peugeot 3008 tem cara de 208 e chega ao Brasil no ano que vem

Design do SUV ganha a identidade mais moderna da marca felina e versão híbrida do tipo plug-in estará disponível de saída

Redação

01 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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peugeot 3008
PEUGEOT 3008 2021
Crédito:PEUGEOT

A Peugeot apresentou na Europa a reestilização do 3008 após quatro bem-sucedidos anos de vendas do modelo no continente. Bastante premiado por lá, o SUV médio adota o estilo de design mais recente da marca francesa. A linguagem visual foi lançada com a nova geração do 208, que estreia em breve no Brasil. O design estará também na picape Landtrek, que chega em 2021 ao Brasil.

As encomendas começam ainda neste ano, porém as primeiras unidades serão entregues somente a partir de janeiro de 2021. Isso fará com que o utilitário produzido na França leve alguns meses a mais para desembarcar por aqui com as novidades. A expectativa é que a chegada fique para o 2ª semestre do ano que vem.



peugeot 3008

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PEUGEOT

Além do visual mais moderno e cheio de elementos tridimensionais, a renovação do 3008 inclui a opção híbrida do tipo plug-in, que chegou atrasada na linha anterior. Com bateria mais robusta que pode ser recarregada na tomada, a versão combina o motor 1.6 turbo a outro elétrico e oferece autonomia para até 50 km usando apenas eletricidade. Há duas faixas de potência: 225 cv ou 300 cv na configuração Hybrid4.

Já as versões convencionais preservam as mecânicas anteriores. O 3008 de entrada traz o pequeno motor 1.2 litro turbo de 130 cv de potência, enquanto o 1.6 THP oferece potências de 165 cv e de 180 cv. Há ainda a opção diesel 1.5 turbo de 130 cv. A transmissão nestas versões pode ser manual de cinco marchas ou automática sequencial de oito velocidades — o híbrido é sempre automático.

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Peugeot 3008: nova multimídia e imagem de luxo

Por dentro, a Peugeot trabalhou para deixar o novo 3008 ainda mais sedutor aos olhos. Materiais de aspecto nobre foram adicionados ao acabamento, e o painel recebeu uma nova tela multimídia de 10 polegadas em formato retangular (wide). O equipamento fica integrado ao i-Cockpit de segunda geração, dotado de outra tela de 12,3 polegadas atrás do volante que reproduz o quadro de instrumentos.

Entre os equipamentos, o modelo ganhou um sistema de visão noturna com câmera infravermelha capaz de detectar outros veículos, obstáculos, pedestres e animais. Já o pacote semiautônomo incluí controle de cruzeiro adaptativo com função Stop&Go (freia e acelera sozinho), câmera 360º e assistente de permanência em faixa. Entre os opcionais, há abertura elétrica do porta-malas e massagem nos bancos dianteiros.

O novo Peugeot 3008 será comercializado na Europa em três versões: Active, Allure e GT. Todas oferecem um kit opcional “Pack”, tal como ocorre no modelo à venda no Brasil. Os preços serão divulgados quando a marca iniciar a pré-venda.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”