A aliança Renault-Nissan está pronta para colocar os planos de modernização da frota no Brasil em movimento. A apresentação dos novos Sandero, Stepway e Logan como modelos da Dacia na Europa, antecipam o que o País verá nas ruas ainda em 2021 – se a pandemia não se prolongar.
Os três modelos da família Sandero serão os primeiros carros produzidos no País sobre a plataforma CMF-B. Essa plataforma é a nova base modular que as duas empresas vão aproveitar para desenvolver a nova gama de produtos no Brasil. Basicamente é uma versão barateada da plataforma do novo Clio europeu. E como já havia sido antecipado pelo Estadão, dois carros da nova plataforma chegam até 2023.
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O hatch, o aventureiro e o sedã compacto continuarão a serem produzidos na fábrica de São José dos Pinhais (PR). Além do visual novo, vão se aproveitar da robustez tecnológica dessa plataforma. Isso significa que, ao menos nas versões de topo, terão os equipamentos europeus também.
Isso inclui frenagem autônoma de emergência, que chegou recentemente à linha Hyundai HB20. Além disso, luzes de LEDs e nova central multimídia melhor posicionada no painel. Quatro air bags de série, como já ocorre com Kwid e VW Polo também é uma aposta para as novidades da, enfim, nova geração. Enquanto o bom espaço interno e de porta-malas deve ser mantido, o design será renovado.
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Sob o capô a expectativa é pela chegada do motor 1.0 três cilindros, turbo e flexível. Ele viria para substituir o renovado, mas cansado, motor 1.6 das versões mais caras e colocar a Renault de volta ao jogo. Na Europa, o esse motor rende 100 cv no Clio. A opção é de câmbio manual ou automático CVT. Para as opções mais básicas, segue o jogo com o 1.0 três cilindros aspirado de até 82 cv e 10,5 mkgf.
Acima dele, na estante da aliança há o quatro-cilindros 1.3 turbo, desenvolvido junto com a Daimler; e pouco provável de desembarcar na família Sandero no Brasil. No Clio ele entrega 130 cv e 24,4 mkgf e a transmissão passa a ser automatizada de dupla embreagem e sete marchas.