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Peugeot Landtrek: picape estreará na América Latina no fim de novembro
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Peugeot Landtrek: picape estreará na América Latina no fim de novembro

Rival da Hilux e da Amarok será montada no Uruguai e chegará ao Brasil em 2021

Emily Nery, para o Jornal do Carro

30 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Landtrek
Peugeot Landtrek
Crédito:Peugeot/Divulgação

Cada vez mais as montadoras estão empenhadas em fortalecer o mercado de picapes na América Latina. A mais nova fabricante a voltar ao segmento é a Peugeot, que confirmou o lançamento da Landtrek na região para o dia 24 de novembro.

Nesta data, a picape média chegará ao México, seguido pela América Central e alguns países da América do Sul. Posteriormente, o comercial leve chegará ao Brasil, Argentina e Chile, o que deve acontecer em 2021.

Changan Kaicene F70 é a base da picape

A Landtrek surgiu de uma joint-venture com a chinesa Changan. Ele foi baseado na picape Changan Kaicene F70 e foi construído com o propósito de abastecer mercados emergentes latino-americano e africano. Da China, inclusive, sairão as primeiras unidades vendidas sob solo latino.

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A Peugeot está aprontando a fábrica de Nordex, em Montevidéu, Uruguai, para receber a picape. Todavia, a planta será responsável por montar o veículo no regime chamado CKD, que consiste em importar a picape totalmente desmontada para ser construída no país.

Landtrek
Picape é feita em parceria com a chinesa Changan Peugeot/Divulgação

Motores e trações

A Peugeot equipará a picape com duas opções de motores de quatro cilindros. O primeiro será o 2.4 turbo a gasolina que garante 210 cv e 32,6 mkfg de torque. O câmbio será manual ou automático de seis marchas.


Como de costume, a segunda terá propulsor a diesel: o 1.9 turbo de 150 cv e 35,7 mkfg. Primeiramente, a versão turbodiesel só ofertará câmbio manual de seis velocidades.

Por certo, a off-road terá tração traseira e opção de tração 4×4 com engrenagem de redução e bloqueio diferencial no eixo traseiro.

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Landtrek no Brasil

O lançamento entrará no segmento de comercias leves que mais cresce no País, o de picapes médias. A fim de oferecer uma ampla gama de versões, a Landtrek já registrou no INPI configurações de cabine simples e cabine dupla.

A cabine simples possui 5,39 metros de comprimento (5,33 metros na versão de cabine dupla), 3,18 m de entre-eixos, 2,22 m de largura com os espelhos retrovisores abertos e 1,83 m de altura. A caçamba tem capacidade de carga de 1,2 tonelada e 1 tonelada no modelo cabine dupla.

Landtrek foi registrada no INPI em versões de cabine simples e dupla

Assim que chegar ao Brasil, a picape enfrentará um segmento bastante disputado no mercado. Afinal, ela enfrentará rivais já sólidos no País. Como por exemplo Toyota Hilux, Volkswagen Amarok, Mitsubishi L200, Nissan Frontier e Chevrolet S10.

Ainda assim, a grande maioria das versões turbodiesel das concorrentes brasileiras atingem potência superior aos 200 cv e adotam câmbio automático.



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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.