Na Europa, o Volkswagen Polo recebeu atualizações de design, com destaque para a dianteira, que ganhou elementos herdados do novo Golf e do SUV Taos, que chega ao Brasil neste mês. Pegando carona nisso, o OverboostBR elaborou projeções do novo Virtus, que estreia no ano que vem já como linha 2023. Mas o três-volumes de projeto brasileiro deverá fugir da cartilha do irmão hatch, para seguir outro caminho.
De acordo com informações do OverboostBR — em apuração conjunta com o canal @decaronacomleandro e o site Mobiauto —, assim como o novo Polo, o Virtus 2023 terá a mesma grade do Taos, iluminada por luzes de LEDs. Porém, o item ficará destinado à versão topo de linha Highline.
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Inscreva-seMas as semelhanças com o irmão param por aí. Como é possível ver na projeção feita pelo designer Renato Aspromonte, os faróis do sedã virão do crossover Nivus. A grade, por sua vez, terá origem no sedã médio Jetta, enquanto o para-choque, por fim, terá desenho exclusivo. Acha que essa salada terminou? Pois ainda faltam os faróis de neblina, que também virão emprestados do Nivus.
E a traseira?
Na parte de trás, o novo Virtus, porém, não deverá ter mudanças drásticas. Apenas as lanternas, que serão iluminadas por LEDs e terão novos elementos internos, tais como o novo Polo, e o para-choques. Assim, o sedã compacto vai ganhar “cara de Jetta” — o que não será ruim.

Logotipo e novos equipamentos
O logotipo do sedã compacto feito em São Bernardo do Campo (SP) terá, portanto, o novo formato 2D que estreou no Nivus.
Debaixo do capô, o concorrente de Fiat Cronos, Caoa Chery Arizzo 5, entre outros, deve manter o 1.0 TSI de até 128 cv. Não se sabe se o motor 1.4 TSI de 150 cv seguirá na versão GTS. Para o 1.6 MSI, por sua vez, acredita-se na sua aposentadoria — em nome de propulsores mais eficientes.
A ideia é simplesmente adequar o motor as exigências do Proconve L7, que entra em vigor no início de 2022 para reduzir a emissão de gases poluentes nos veículos nacionais com motores a combustão.
Além de motores eficientes, o conforto também tem espaço garantido. No habitáculo, o material de acabamento será melhor. E há novidades tanto em peças (como volante, por exemplo) quanto em tecnologia. Controle de velocidade adaptativo e frenagem automática estão cogitados para o sedã. A ideia é que a produção comece já em janeiro do ano que vem, com vendas a partir do mês seguinte.
Jetta fica ou se despede?
A exemplo do Honda Civic, o Volkswagen Jetta é outro sedã médio de futuro incerto no Brasil, afinal, é fato que o Virtus, como uma espécie de sedã do Nivus, subirá de patamar.
Para a Volkswagen, talvez não faça sentido ter dois sedãs competindo, praticamente, na mesma faixa de preço. Até porque o que o consumidor, de fato, vem buscando são os SUVs, e isso a marca alemã agora tem de sobra, com Nivus, T-Cross, Tiguan e Taos. Este último chega ao mercado em junho para tentar fisgar clientes do Jeep Compass.