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Honda registra no Brasil novo scooter barato que faz mais de 50 km/l
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Honda registra no Brasil novo scooter barato que faz mais de 50 km/l

Vision 110 é registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e pode ser alternativa ao fim da Lead; autonomia chega 240 km

Vagner Aquino, Especial para o Jornal do Carro

30 de jul, 2021 · 4 minutos de leitura.

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Honda Vision 110
Honda Vision 110 é registrada, mas não tem data de estreia no Brasil
Crédito:Honda/Divulgação

Desde 2017, quando tirou a Lead 110 de linha, a Honda não tem uma moto barata de entrada. Atualmente, o modelo mais acessível da marca japonesa é a Elite 125, que tem preço de pouco mais de R$ 9.000. Mas pode ter uma novidade a caminho. Nesta semana, a Honda registrou o scooter Vision 110 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O modelo foi lançado há poucos meses na Europa. Por lá, é a moto mais em conta da marca. Lá, portanto, custa a partir de 2.300 euros, o equivalente a R$ 14,2 mil na conversão direta.

Honda Vision 110
Honda/Divulgação

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O registro, contudo, não confirma o lançamento no Brasil. Serve apenas para proteger a propriedade intelectual. Dessa forma, trata-se de um passo necessário, caso a Honda queira vendê-la por aqui. Em estilo, a Vision 110 lembra muito a popular Biz.

O modelo europeu, porém, embora barato e econômico, não tem pretensão de aterrissar no Brasil. Pelo menos, por enquanto. Todavia, considerando que a Honda já adotou essa estratégia de oferecer modelos semelhantes (leia-se SH 150i e PCX), nada está descartado. Afinal, o mercado de motos anda em alta com os serviços de delivery.



Características da Honda Vision 110

Com pegada urbana, o scooter tem como trunfo o baixo consumo. De acordo com a Honda, a Vision 110 faz médias acima de 50 km/l. O resultado é a autonomia de aproximadamente 240 km. Isso com um tanque de combustível de apenas 4,9 litros.


Honda Vision 110
Honda/Divulgação

O resultado é mérito do motor monocilíndrico, SOHC, de 109,5 cm³ arrefecido a ar. No total, são 8,6 cv a 7.500 rpm. O torque, por sua vez, é de 0,91 mkgf a 5.750 rpm. Tem, ainda, injeção eletrônica e câmbio automático tipo CVT.

Por meio do sistema idling stop, o motor desliga em paradas curtas, como em semáforos, por exemplo, para economizar. Na segurança, há freios ABS (e tambor na roda traseira).


Honda Vision 110
Honda/Divulgação

Na lista de itens, tem luzes de LEDs, painel digital em LCD e tomada 12V. O compartimento sob o assento comporta 17 litros.

As rodas, aliás, têm 16″ na frente e 14″ atrás. Sobre suspensões, garfo telescópico de 31 mm de diâmetro na dianteira e braço oscilante na parte de trás. O peso total do scooter é de só 100 kg.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.