Você está lendo...
Tesla Cybertruck está no Brasil pelo preço de R$ 950 mil ou por assinatura
Mercado

Tesla Cybertruck está no Brasil pelo preço de R$ 950 mil ou por assinatura

Picape elétrica Tesla Cybertruck chega ao Brasil por meio da rede de concessionárias de luxo Osten Group, com venda e plano de assinatura

Redação, Com Jady Peroni, Especial para o Jornal do Carro

04 de ago, 2021 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Tesla Cybertruck
Tesla Cybertruck está disponível no Brasil via importação
Crédito:Tesla/Divulgação

O Osten Group, rede de concessionárias de veículos premium com sede em São Paulo, anunciou a importação da picape Tesla Cybertruck para o Brasil. Nesta semana, a importadora registrou a primeira encomenda feita por um brasileiro e lançou um programa de assinatura. Com contrato de quatro anos, franquia de 1.000 km/mês tem mensalidade de R$19.800.

O valor inclui serviços de documentação, seguro, manutenção preventiva, gestão de multas de trânsito e sinistros, assessoria para carro reserva, telemetria, bem como assistência 24 horas em todo território nacional. Contudo, quando o assunto é a compra, o preço da picape elétrica é de R$950 mil, um valor passivo de variações devido ao dólar.

Com relação aos planos, há opções de assinaturas de 12, 24 e 48 meses, com limites de quilometragem mensal de 1.000 km, 2.000 km ou 3.000 km.

Publicidade


tesla cybertruck
Tesla/Divulgação

Três versões da Cybertruck virão ao Brasil, porém, de início, a Osten anuncia somente a topo de linha. Esta tem três motores e promete desempenho de superesportivo. A potência é extraoficial, mas deve superar os 800 cv. No entanto, vale lembrar que a picape da Tesla ainda não foi oficialmente lançada. Por isso, os primeiros compradores terão de ter paciência, pois só irão receber os veículos no final de 2021.

Tal como tem ocorrido no Brasil com algumas montadoras, a marca californiana de carros elétricos tem enfrentado dificuldades com escassez de matérias-primas, sobretudo chips, que obrigou a montadora a atrasar alguns lançamentos.




Estilo chocante

Uma das atrações da picape Cybertruck é o seu design disruptivo, que possui formas incomuns e nada convencionais. A carroceria combina aço inoxidável laminado a frio e com vidros blindados, assim como outros materiais que evitam amassados e corrosão a longo prazo. Além disso, a Osten oferece a possibilidade de customizar o modelo.

tesla cybertruck
Tesla/Divulgação

Em relação ao desempenho, a Tesla diz que a Cybertruck conta com o sistema Tri Motor AWD, justamente com três motores e tração integral. Dessa forma, consegue atingir uma velocidade máxima de 210 km/h, e arranca de 0 a 96 km/h em menos de 3 segundos. A marca diz também que a capacidade de carga e reboque vai de 1,5 tonelada a 6,3 toneladas.


Com essas prerrogativas, a Cybertruck se tornou um fenômeno de vendas e já tem mais de um milhão de unidades encomendadas no mundo.

Quando chegarem as primeiras unidades, os assinantes da Osten Group receberão um kit de carregamento do veículo. De acordo com a rede de concessionárias, o grupo decidiu importar os modelos da Tesla visando atingir o público que busca um carro tecnológico, sustentável e com muita conectividade.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”