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Fiat Pulse fica mais caro e versão Impetus 1.0 turbo chega a R$ 125 mil
Mercado

Fiat Pulse fica mais caro e versão Impetus 1.0 turbo chega a R$ 125 mil

Com apenas dois meses de mercado, Fiat Pulse recebe primeiro reajuste de preços, com aumentos de até R$ 4 mil; SUV já vendeu 13 mil unidades

Diogo de Oliveira

13 de dez, 2021 · 4 minutos de leitura.

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SUVs Fiat Pulse
Fiat Pulse teve mais de 5.500 unidades vendidas em apenas quatro dias de vendas; SUV já soma 13 mil unidades em dois meses
Crédito:Fiat/Divulgação

Um ponto que chamou a atenção do público brasileiro no lançamento do Fiat Pulse foram os preços. Em tempos de inflação alta, e de reajustes mensais para os 0-km, o valor inicial de R$ 79.990 pareceu “baixo” no lançamento, no fim de outubro. Agora, a realidade: a partir deste mês de dezembro, o SUV parte de R$ 83.990, ou seja, está R$ 4.000 mais caro.

Da mesma forma, chama a atenção o novo preço da versão topo de linha Impetus. Na estreia há menos de dois meses, o Fiat Pulse mais caro custava R$ 115.990. Mas, com o primeiro reajuste, agora começa em R$ 119.990. Além disso, quando equipado com todos os opcionais mais a pintura metálica ou perolizada, o SUV compacto alcança R$ 124.990.

Fiat Pulse
Fiat/Divulgação

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Até mesmo as versões intermediárias tiveram aumentos graúdos. O Pulse Drive com motor 1.3 flex e câmbio automático CVT, por exemplo, subiu de R$ 89.990 para R$ 93.990. Já o Drive com motor 1.0 turboflex e transmissão CVT encareceu R$ 3.000, indo de R$ 98.990 para R$ 101.990. Por fim, a versão Audace 1.0 turbo CVT foi de R$ 107.990 para R$ 109.990.

Fiat já vendeu 13 mil unidades do Pulse

Na última semana, a Fiat lançou no Brasil a Strada automática com câmbio CVT. Uma herança do Pulse, já que a picape usa o mesmo conjunto mecânico do SUV, ou seja, motor 1.3 flexível e o câmbio automático. Nesta combinação, o motor entrega até 107 cv de potência e 13,7 mkgf de torque com etanol. O câmbio CVT tem sete marchas virtuais e modo Sport.

Fiat Pulse
Fiat/Divulgação

Mas, no caso do SUV, há ainda a opção do novo motor 1.0 GSE turbo flexível. Este entrega até 130 cv de potência e um torque de 20,4 mkgf com ambos os combustíveis (gasolina ou etanol). Pois no lançamento da nova Strada CVT, a Fiat anunciou que já vendeu 13 mil unidades do Pulse desde o lançamento, somando as versões 1.3 flex e 1.0 turboflex.

Veja como fica a tabela de preços do Fiat Pulse:

  • Drive 1.3 flex MT5 – R$ 83.990 (era R$ 79.990)
  • Drive 1.3 flex CVT – R$ 93.990 (era R$ 89.990)
  • Pulse Drive 1.0 Turboflex CVT – R$ 101.990 (era R$ 98.990)
  • Audace 1.0 Turboflex CVT – R$ 109.990 (era R$ 107.990)
  • Impetus 1.0 Turboflex CVT – R$ 119.990 (era R$ 115.990)

Veja aqui todas as versões e equipamentos do novo Fiat Pulse.

Volkswagen
Volkswagen/Divulgação

Creta, HB20, Nivus e T-Cross têm aumentos

Os aumentos de preços não são exclusividade do Fiat Pulse. Só neste início de dezembro, a Hyundai atualizou a tabela de preços da linha HB20 e do novo Creta, enquanto a Volkswagen reajustou os valores de Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. Os SUVs da marca alemã, ao menos, ganharam conteúdos, como Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) de série.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”