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Porsche Cayenne híbrido ganha especial Platinum Edition; veja o preço
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Porsche Cayenne híbrido ganha especial Platinum Edition; veja o preço

Com duas versões no Brasil, Porsche Cayenne ganha incremento no visual e já está disponível na pré-venda; valor passa de R$620mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

22 de jan, 2022 · 6 minutos de leitura.

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Porsche Cayenne ganha repaginada no visual em ambas as versões híbridas
Crédito:Divulgação/Porsche

Nascida em 2003 e atualmente em sua terceira geração, que é vendida desde 2017, o Porsche Cayenne continua fazendo muito sucesso entre os SUVs de luxo. E, agora, a marca alemã traz ao Brasil a versão Platinum Edition, com novidades no visual e na lista de equipamentos. A edição especial, que estará disponível em ambas as versões híbridas, já está em pré-venda para os brasileiros. O preço? R$629 mil no modelo convencional e R$659 mil no cupê.

No design, as alterações são sutis e, acima de tudo, elegantes. O Porsche Cayenne Platinum Edition elementos de design com acabamento acetinado Platinum. As inserções na entrada de ar na grade dianteira, a inscrição Porsche integrada na lanterna traseira e a indicação do modelo na tampa traseira são pintadas nessa cor. Além disso, as rodas RS Spyder Design de aro 21, exclusivas para essa edição, também estão nesse tom.

Porsche Cayenne
Divulgação/Porsche

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Como complemento de visual, o Cayenne ganhou as saídas do escapamento e os vidros em preto brilhante. Já a motorização, pelo contrário, não sofreu alterações. Ambas as versões são equipadas com o motor V6 3.0L turbo de 340 cv e um motor elétrico de até 136 cv. Dessa forma, combinados, alcançam a potência máxima de 462 cv.

Interior moderno

No interior, a grande diferença é a predominância da cor cinza. De acordo com a Porsche, os cintos de segurança e as soleiras das portas com o logo ”Platinum Edition” estão no tom Giz. Além disso, o SUV também ganhou detalhes prateados com acabamentos texturizados. O volante é o já conhecido modelo de três raios. Logo ao lado esquerdo, há a ignição, como manda a tradição da marca, que remete aos modelos de competição de Le Mans.

Divulgação/Porsche

Por fim, segundo Porsche, o Cayenne terá uma série de itens adicionais disponíveis para a edição especial. Na parte interior, por exemplo, o cliente pode optar por sistemas de som ambiente Bose, o escudo da marca nos apoios de cabeça dianteiros e traseiros, bem como o relógio analógico no painel. Em nota, a marca ainda afirmou que existem diversas possibilidades de modificações no externo do veículo, mas não deu mais detalhes.



Versão perua do Taycan

No ano passado, a Porsche trouxe para o Brasil a versão perua do Taycan, que é o carro elétrico mais emplacado do país em 2021. Com proposta familiar e porta-malas maior que o de muitos SUVs, o Taycan 4 Cross Turismo começou a ser entregue aos donos na primeira semana de outubro. O modelo tem preço de R$ 685 mil.

Por ora, a perua chegou ao mercado brasileiro somente em uma versão de acabamento. O diferencial do modelo é o apelo familiar e o maior espaço no porta-malas. Com tampa mais larga, comporta até 446 litros e, além disso, espaço vai para 1.212 litros com o banco traseiro rebatido.


Porsche
Vagner Aquino/Jornal do Carro

O Porsche Taycan 4 Cross Turismo tem tem dois motores elétricos (um em cada eixo, por isso, a tração é 4×4), que geram potência equivalente a 380 cv. Com o uso do Overboost, a potência sobe para 476 cv. O torque, por sua vez, é de 51 mkgf. Como em todo elétrico, esse torque máximo fica disponível ao pisar no acelerador.

Já o pacote de baterias é de 93,4 kWh, o que dá ao modelo até 456 km de autonomia a cada carga completa. Portanto, a recarga pode durar entre 5 e 9 horas, dependendo da estação, informa a Porsche. No desempenho, a perua do Taycan vai de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos, bem como atinge velocidade máxima de 220 km/h (limitada eletronicamente).


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”