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Chevrolet Onix 2023 estreia no Lollapalooza e chega às lojas em breve
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Chevrolet Onix 2023 estreia no Lollapalooza e chega às lojas em breve

Linha 2023 do Chevrolet Onix estreia para o público no Lollapalooza com novidades; sedã Onix Plus faz sua estreia no festival de música

Diogo de Oliveira

27 de mar, 2022 · 5 minutos de leitura.

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sedãs
Versão intermediária LT recebe de volta itens como Bluetooth e multimídia, versões encarecem
Crédito:Chevrolet/Divulgação

A General Motors aproveita o Lollapalooza Brasil, em São Paulo, para exibir a linha 2023 do Chevrolet Onix. Pela primeira vez, o sedã Onix Plus marca presença no festival de música, que tem a marca da gravata dourada como patrocinadora desde 2014. Neste ano, ele aparece em destaque no estande junto com o Onix RS, versão do hatch com visual esportivo.

Segundo a GM, a dupla chegará às lojas brasileiras com novidades nas próximas semanas. O Onix Plus, por exemplo, exibe novas rodas de liga leve de 16 polegadas com superfície usinada e aros cromados “flutuantes”. Eles se combinam aos frisos das maçanetas e do contorno das portas e janelas. Por dentro, tem bancos com revestimento premium.

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Aposta na conectividade

O Chevrolet Onix foi o primeiro carro nacional da categoria a oferecer internet a bordo. Na linha 2023, o modelo continua a apostar nas tecnologias de conectividade, e traz, por exemplo, espelhamento sem fio com os sistemas Android Auto e Apple Carplay. Além disso, a central multimídia MyLink tem internet e a plataforma de concierge OnStar.

Outra novidade no compacto é a possibilidade de receber atualizações remotas. Isso se soma à lista de equipamentos sofisticada nas versões de topo, com itens como os assistentes de baliza (que realiza a manobra de estacionamento de forma automática ) e de ponto cego, que alerta se há outros veículos próximos no momento de fazer a conversão.



Vendidos Chevrolet Onix RS
Chevrolet/Divulgação

Mecânica atualizada

A linha 2023 do Chevrolet Onix chega dentro dos novos limites de emissões do Proconve L7, em vigor desde 1º de janeiro. Conforme a GM anunciou em dezembro de 2021, todos os motores e veículos da marca estão até 43% menos poluentes que antes. Para tanto, a engenharia fez ajustes no tanque de combustível, na alimentação dos motores, bem como na exaustão.

Os engenheiros da Chevrolet também atualizaram os softwares das centrais eletrônicas dos carros da marca, que controlam motor e câmbio. Dessa forma, reprogramou o sistema que controla a emissão de vapores tóxicos. Ele auxilia no processo de abastecimento, e ajuda a reduzir a evaporação de combustível, um dos novos parâmetros da fase 7 do Proconve.

Em busca da liderança perdida

Depois de liderar o mercado brasileiro por 7 anos ininterruptos, o Chevrolet Onix perdeu o posto em 2021 para a Fiat Strada. Entretanto, o problema não foram as baixas vendas do hatch e do sedã. O que pegou foi a crise dos chips, que tirou a dupla de combate por quase seis meses. Assim, o Onix ficou sem unidades disponíveis e acabou superado pelo Hyundai HB20.


Mas, em 2022, o hatch da Chevrolet retomou a produção e se aproxima da picape da Fiat. O plano da marca da gravata é, portanto, recuperar a primeira posição no ranking de vendas. E a linha 2023 vem cumprir essa missão. O compacto usa motor 1.0 flex aspirado de 80 cv na base, e 1.0 turbo flex de 116 cv no topo. Os câmbios manual e automático têm seis marchas.

A Chevrolet ainda não anunciou os preços da linha 2023 do Onix.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”