Você está lendo...
Shineray lança moto elétrica SHE S que roda 150 km e chega a 90 km/h
Lançamentos

Shineray lança moto elétrica SHE S que roda 150 km e chega a 90 km/h

Disponível em versões especiais limitadas, Shineray SHE S mistura visual esportivo e clássico; moto elétrica tem preço sugerido de R$19 mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

29 de mar, 2022 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Shineray SHE S
Nova moto elétrica da Shineray é equipada com motor de 3000W de potência
Crédito:Shineray/Divulgação

A Shineray continua a apresentar boas novidades no crescente segmento de motos elétricas no Brasil. A marca, que tem fábrica em Pernambuco, anunciou a chegada da SHE S, nova moto street equipada com um motor de 3000 W de potência. Com ele, o modelo consegue alcançar 90 km/h de velocidade máxima e ter uma autonomia de até 150 km.

De acordo com a fabricante, a nova moto entrega a união entre performance e sustentabilidade. Assim, ela pode ter uma ou duas baterias removíveis de 72V, que carregam em até 3 horas em tomadas comuns. Além disso, elas são projetadas para ter 2.500 ciclos, o que, segundo a Shineray, prolonga a duração entre 6 e 7 anos

”Esse produto foi projetado para ir além dos benefícios mais conhecidos de uma motocicleta elétrica, agregando o prazer de pilotar e um visual esportivo à economia e sustentabilidade”, disse o diretor de Supply Chain da Shineray do Brasil, Thomas Edson.

Publicidade


SHE S
Divulgação/Shineray

Foco na mobilidade

A SHE S estreou no mercado brasileiro com uma proposta moderna, voltada para o meio urbano. Dessa forma, é um modelo compacto que mistura elementos clássicos com um apelo mais naked esportivo. Uma identidade visual que pode chamar atenção de um vasto público.

A moto possui uma ampla cartela de cores que, segundo a marca, vai atender as diversas demandas. Mas, não é só. Nessa época de lançamento, a SHE S terá duas versões especiais com quantidades limitadas. A edição traz designs inspirados nos super-heróis nas cores preta com azul e dourada com vermelho.




E o preço?

Aqui no Brasil, a novidade se une à gama elétrica da Shineray que já possui três scooters elétricas à venda no mercado: a SE1, SE2 e SE3. No entanto, o preço da SHE S é um pouco mais alto devido às novidades de motorização e estrutura. Portanto, o valor é de R$ 18.990, sem contar com o frete e impostos de acordo com a região.

SHE S
Divulgação/Shineray

”A mudança de veículos a combustão para elétricos é notável e o ritmo da substituição de frota de duas rodas vem surpreendendo. Com isso, vem se consolidando a tendência de que o consumidor veja a moto elétrica como opção de mobilidade e as empresas e profissionais como solução de logística”, conclui Thomas.


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”