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Segredo: novo Citroën C3 terá versão de entrada ‘pelada’ e barata
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Segredo: novo Citroën C3 terá versão de entrada ‘pelada’ e barata

Hatch da Citroën já está em produção na fábrica de Porto Real (RJ) e chega às lojas em maio com preços agressivos e motor emprestado da Fiat

Diogo de Oliveira

06 de abr, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Citroën
Citroën C3 deve ter motores 1.6 e 1.0 Firefly
Crédito:16 Valvulas/Reprodução

A poucos dias do lançamento, surgem mais novidades sobre a nova geração do Citroën C3. Ela estreia neste mês de abril, com entregas a partir de maio. Tal como o Jornal do Carro aposta desde a revelação, em setembro de 2021, o hatch compacto virá com preço inicial acessível. E pretende disputar as primeiras posições do ranking dos carros mais vendidos.

Nesse sentido, o Autos Segredos confirmou que o novo C3 terá uma versão de entrada “pelada”, com lista de equipamentos super enxuta e preço para bater com os modelos como, por exemplo, Chevrolet Onix, Fiat Argo e, principalmente, o Hyundai HB20. Esta versão deverá ter o motor 1.0 Firefly flex e câmbio manual de cinco marchas, mesmo conjunto do Argo.

Novo Citroën C3
Citroën/Divulgação

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Versão hiperbásica

Ou seja, esqueça o modelo das fotos desta reportagem. Para ter preço inferior a R$ 70 mil, o novo Citroën C3 descartará vários recursos. Inclusive a multimídia de 10 polegadas no topo do painel. Por fora, conforme apurou o jornalista Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos, a versão de entrada Live vai descartar pintura em duas cores, rack e até o limpador do vidro traseiro.

Ainda por fora, terá os puxadores de porta na cor preta (sem pintura) e virá com rodas de aço de 15 polegadas cobertas com calotas. Sob o capô, ainda não está confirmado, mas a expectativa é pela adoção do conjunto mecânico do Fiat Argo Drive. Ou seja, motor 1.0 Firefly flex de três cilindros, até 77 cv de potência e 10,9 mkgf de torque.

Citroën/Divulgação

70 mil carros por ano

A situação atual da Citroën no Brasil é a pior desde que a marca se instalou no País. Isso explica porque a francesa tem só um carro à venda no momento – o SUV compacto C4 Cactus. No 1º trimestre de 2022, teve 5.500 unidades emplacadas. Mas o novo C3 vem para mudar essa história. A Citroën planeja produzir cerca de 70 unidades por ano do compacto.



Ou seja, grande parte desse volume será destinado ao mercado brasileiro. E outra parte irá para a Argentina, onde o novo Citroën C3 chegará logo após estrear aqui. Para além do preço e da estratégia mais agressiva, o modelo apostará no estilo de SUV, com desenho mais vertical – e dianteira e traseira altas. O estilo terá o padrão mais recente da francesa.

Novo Citroën C3
Citroën/Divulgação

Primeiro de três modelos inéditos

Para dar um salto na participação de mercado, tal como desejam os chefes do grupo Stellantis, a Citroën terá mais produtos. O novo C3 fará a estreia da plataforma modular CMP (Common Modular Platform). A base é uma versão simplificada da arquitetura dos modelos europeus, e dará origem a outros dois carros – o novo Aircross, bem como um sedã inédito.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.