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Toyota Hilux fica mais cara e vai até R$ 354 mil; SW4 alcança R$ 433 mil
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Toyota Hilux fica mais cara e vai até R$ 354 mil; SW4 alcança R$ 433 mil

Após reajustar a tabela do Corolla sedã e Cross, Toyota aumenta valores da picape Hilux e do SUV SW4 em até R$ 6.400; veja os novos preços

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

09 de jun, 2022 · 4 minutos de leitura.

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consumo
Hilux e SW4 são as próximas a receber motorização híbrida na Toyota
Crédito:Toyota/Divulgação

A Toyota promoveu um novo reajuste na tabela de preços sugeridos para Hilux e SW4. A alta nos valores da picape, inclusive, chega um mês após a segunda redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que contemplou justamente modelos comerciais. Dessa forma, a Hilux já custa até R$ 354 mil na versão de topo SRX. Na mesma trilha, o SUV de 7 lugares SW4 encareceu e tem tabela de até R$ 433 mil na versão GR-Sport.

Vale lembrar que o governo federal publicou o decreto 11.055, válido desde 1° de maio, que ampliou a redução do IPI de 25% para 35%. Assim, a taxa para picapes caiu para 5,2%. Anteriormente, o corte no imposto foi de 8% para 6,5%, com o decreto 10.979.

Toyota
Toyota/Divulgação

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Hilux parte de R$ 228 mil

No caso da Hilux, os aumentos começam na faixa dos R$ 1.100 nas versões de cabine simples. Assim, a opção de entrada saltou de R$ 227.390 para R$ 228.490. Da mesma forma, a configuração chassi-cabine foi para R$ 220.690 – mesmo aumento. Logo em seguida, os preços subiram entre R$ 1.200 e R$ 1.600, e fizeram as versões intermediárias e a topo de linha subirem para R$ 244.390 até 325.490. Entretanto, foi a Hilux GR-S que teve a maior alta.

Nesta versão, a picape tem ajustes da Gazoo Racing, divisão esportiva da Toyota que prepara os carros de competição da marca. A suspensão foi recalibrada e o motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros ganhou potência e chega aos 224 cv. Com o aumento, a Hilux GR-S passa R$ 348.790 para R$ 354.790. Ou seja, um acréscimo de R$ 6.000.

Toyota Hilux GR-Sport
Toyota/Divulgação

Veja a tabela:

  • Cabine Simples 4×4 2.8 Diesel MT 2023: De R$ 227.390 para R$ 228.490
  • Chassi Cabine Simples 4×4 2.8 Diesel MT 2023: De R$ 219.590 para R$ 220.690
  • STD Power Pack 4×4 2.8 Diesel MT 2023: De R$ 243.190 para R$ 244.390
  • Cabine Dupla 4×4 2.8 Diesel AT 2023: De R$ 271.690 para R$ 273.090
  • SRV Cabine Dupla 4×4 2.8 Diesel AT 2023: De R$ 289.190 para R$ 290.690
  • SRX Cabine Dupla 4×4 2.8 Diesel AT 2023: De R$ 323.890 para R$ 325.490
  • GR-S Cabine Dupla 4×4 2.8 Diesel AT 2023: De R$ 348.790 para R$ 354.790


SW4 tem quase R$ 7 mil de aumento

Enquanto a Hilux sofreu aumento em todas as versões, a Toyota SW4 ficou mais cara nas versões de topo. Dessa forma, a configuração SRX de 5 e 7 lugares continuaram custando R$ 384.190 e R$ 390.790, na ordem. No entanto, os acréscimos nas demais variantes não foram baixos. A versão Diamond 2.8 Diesel, por exemplo, foi de R$ 417.990 para R$ 424.290 – aumento R$ 6.300. Já a GR-S subiu de R$ 427.190 para R$ 433.590 (+R$ 6.400).

Toyota SW4
Divulgação/Toyota

Veja a tabela:

  • SRX 2.8 Diesel AT 4×4 2023 (5 lugares): R$ 384.190
  • SRX 2.8 Diesel AT 4×4 2023 (7 lugares): R$ 390.790
  • Diamond 2.8 Diesel AT 4×4 2023 (7 lugares): De R$ 417.990 para R$ 424.290
  • GR-S 2.8 Diesel AT 4×4 2023 (7 lugares): De R$ 427.190 para R$ 433.590

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”