Você está lendo...
Encontro de carros antigos retorna a São Paulo neste fim de semana
Notícias

Encontro de carros antigos retorna a São Paulo neste fim de semana

3º Encontro e Exposição de Carros Antigos de São Paulo acontece neste sábado e domingo, dias 11 e 12 de junho, no Campo de Marte, na capital

Redação

11 de jun, 2022 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

carros antigos
Encontro e Exposição de Carros Antigos volta a São Paulo com expectativa de receber até 1.500 veículos com mais de 30 anos de produção
Crédito:Relicário Autos Antigos/Divulgação

O tradicional Encontro de Carros Antigos de São Paulo está de volta após um hiato de dois anos por causa da pandemia da Covid-19. Aberta neste sábado e domingo, dias 11 e 12 de junho (veja os horários abaixo), a 3ª edição acontece no Hangar 1 do Campo de Marte, na zona norte da capital paulista. A expectativa da organização é receber 25 mil visitantes nesta edição 2022, que poderão conferir cerca de 1.500 veículos de diferentes épocas.

Para expor carros antigos no evento, a única exigência é que os modelos tenham, portanto, 30 anos de fabricação ou mais. Ou seja, tem o mesmo critério para obtenção da placa preta, que ganhou o padrão Mercosul. Além disso, segundo a Relicário Autos Antigos, organizadora com o Rotary Clube São Paulo Norte, podem participar desde clássicos a hot rods e caminhões. Por isso, espera-se um público diversificado de visitantes e expositores.

carros antigos
Relicário Autos Antigos/Divulgação

Publicidade


“É importante trazer de volta para São Paulo um grande evento de carros antigos, que foi, então, paralisado pela pandemia. Estamos, dessa forma, devolvendo para a capital paulista grandes eventos de antigomobilismo. Dá até para comemorar o Dia dos Namorados em meio a carros que já viveram muitos romances”, brinca o organizador Junior Abonante.

Feirinha de peças

Mas além da exposição de carros antigos, o encontro terá a clássica a feira de peças, antiguidades e miniaturas. O espaço terá 130 estandes com shows ao vivo e brinquedos infantis, bem como áreas de veículos à venda e praça de alimentação. “É um evento grandioso, que agrada, portanto, pessoas de todas as idades. Ele traz nostalgia e admiração por essa indústria fantástica que encanta os brasileiros e, assim, atravessa gerações”, exalta Abonante.

Serviço

3º Encontro e Exposição de Carros Antigos
Local: Campo de Marte, PAMA/ Hangar 1
Dia 11 de junho: das 10h às 19h
Dia 12 de junho: das 8h às 16h
Endereço: Avenida Santos Dumont, 2.241, São Paulo
Telefones para contato: (11) 99701-4237 e (11) 97373-5296


Atenção! É terminantemente proibido pela organização do evento:

  • Manobras consideradas radicais
  • Som alto
  • Fazer churrasco
  • Comércio de rifas e qualquer tipo de sorteios


Confira aqui todos os vídeos do canal do Jornal do Carro no Youtube!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”