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Jeep anuncia preços para assinatura de serviços conectados no Brasil
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Jeep anuncia preços para assinatura de serviços conectados no Brasil

Jeep anuncia quatro opções de planos para recursos de segurança e controle remoto dos veículos; serviços custarão a partir de R$ 50 mensais

Redação, Com João Scheller, especial para o Jornal do Carro

26 de jun, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Adventure Intelligence Jeep Renegade
Plataforma de serviços conectados da Jeep utiliza um chip da operadora Tim
Crédito:Divulgação/Jeep

Em abril de 2021, a Jeep lançou sua plataforma de serviços conectados no Brasil. O Adventure Intelligence estreou na reestilização do SUV Compass. Depois, chegou ao Renegade e ao Commander, de 7 lugares. Agora, a marca de utilitários do grupo Stellantis anuncia o quanto vai cobrar pelas funções do Jeep Connect.

Depois do período de degustação de 12 meses, com acesso a todos os recursos da plataforma, os proprietários poderão escolher entre quatro planos, a um custo de R$ 50 mensais cada. Além disso, há a opção de combos para os que optarem por dois ou mais pacotes, a partir de R$ 80 mensais. Já para os clientes que assinarem planos e combos anuais, a Jeep dará um desconto de duas mensalidades.

As opções oferecidas são o Controle do Veículo a Distância, Socorro Inteligente, Segurança e Mapa Inteligente. Os recursos ficam disponíveis na central multimídia do carro e no aplicativo My Uconnect no celular, que tem integração com smartwatches e assistentes pessoais, como, por exemplo, a Alexa da Amazon.

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O que oferece cada plano

O plano Controle do Veículo à Distância permite que o motorista dê comandos no veículo de forma remota. É possível ver a localização, checar o nível de combustível no tanque, dar a partida no motor, bem como criar alertas de segurança. Já o pacote Socorro Inteligente oferece a função SOS para emergências, com um call center que pode acionar o Samu no caso de acidente mais grave, com explosão de airbags, por exemplo.

Com alertas contra furto e roubo, o plano Segurança fornece alarmes, bem como a localização remota do veículo. Para o caso de recuperação, o serviço é feito por uma empresa parceira. Por fim, o plano Mapa Inteligente oferece um sistema de navegação da Jeep, com atualizações em tempo real de tráfego e radares.




Combos e preços

O Combo 2 inclui planos Socorro Inteligente e Segurança e custa R$ 80 mensais. Já o Combo 3 adiciona o plano Controle do Veículo a Distância e sai por R$ 105 por mês. Por fim, os proprietários de SUVs da Jeep que optarem por todos os planos podem contratar o Combo Premium, com mensalidade de R$ 120. A contratação pode ser feita via cartão de crédito no portal de serviços da Jeep ou pela central telefônica da montadora.

Entretanto, não é preciso contratar um plano de dados para usar os serviços da Jeep. Os veículos da marca vêm com um chip 4G da operadora TIM pré-instalado, e responsável pela conexão de internet do sistema. Segundo a montadora, a contratação de um pacote só é necessária para quem desejar ter sinal de Wi-Fi a bordo.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”