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Novo Chevrolet Bolt elétrico chega até setembro com visual futurista
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Novo Chevrolet Bolt elétrico chega até setembro com visual futurista

Após um ano de atraso, novo Chevrolet Bolt chega ao Brasil em breve com estilo mais moderno e o mesmo conjunto elétrico de 203 cv de potência

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

30 de jul, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Bolt
Há exatamente um ano, a GM confirmava exatamente a mesma informação: o lançamento do novo Chevrolet Bolt até setembro
Crédito:Chevrolet/Divulgação

Após muito atraso por causa da escassez de chips e de um recall de baterias, o novo Chevrolet Bolt, que teve pré-venda iniciada há exatamente um ano, está enfim a caminho do Brasil. Essa história já virou novela, mas, agora, parece que o próximo capítulo vai ao ar. A promessa é que o hatch elétrico reestilizado nos Estados Unidos em 2021 chegue por aqui ainda em agosto, com início das entregas até setembro.

À venda no País desde 2019 (estreou em 2016, nos EUA), o Bolt virá com estética e interior modernizados. Assim, o modelo traz o estilo mais recente dos carros elétricos da Chevrolet, e reinicia a ofensiva da marca da gravata na eletrificação dos veículos no Brasil.

Chevrolet Bolt
Chevrolet/Divulgação

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O novo Bolt tem como destaques os novos faróis e lanternas, e a lista de equipamentos de série robusta, que tem, por exemplo, tela multimídia de 10,2″. Já o conjunto elétrico do hatch feito em Orion (EUA) permanece igual. O motor gera 150 kW, o equivalente a 203 cv de potência, e um torque de 36,7 mkgf. Junto com ele vem um pacote de baterias de 65 kWh. Com ele, a autonomia, segundo a GM, é de até 416 km. O modelo pode recarregar em estações de carga rápida. Assim, leva 30 minutos para recuperar energia para percorrer 160 km.

Chevrolet Bolt
Chevrolet/Divulgação

Há, ainda, sistema One Pedal (freio e acelerador no mesmo pedal), o que permite recarga das baterias. Por fim, gasta-se 7,3 segundos na aceleração de 0 a 96 km/h.


Vantagens para quem já comprou

Com pré-venda no Brasil em julho de 2021, o novo Bolt vendeu todas as 20 unidades do primeiro lote em menos de 24 horas. O preço, na época, foi de R$ 317.000. Ou seja, R$ 50.000 a mais que o antecessor. Hoje, o valor está está indisponível no site da marca.

Os primeiros compradores do novo Chevrolet Bolt ganharam um carregador wallbox e a instalação do aparelho. A princípio, os clientes terão direito ao serviço de conectividade OnStar de graça. Além disso, terão m ano de Wi-Fi nativo, 14 meses de isenção de cobrança do tag Veloe e pacote Protect & Connect, com serviços como rastreamento.



Metas

Para intensificar a eletrificação de seus veículos no Brasil, a GM vai triplicar a rede de concessionários credenciados a trabalhar com carros elétricos. De início, a meta é chegar a 79 pontos. A expectativa é que o novo Bolt venha mais barato. Afinal, depois que retomou a produção em maio, a marca da gravata baixou o preço do hatch nos EUA. Hoje, o valor começa em US$ 31.500, o equivalente a cerca de R$ 164.000 na conversão direta e sem taxas.


GM Chevrolet Bolt EUV
Chevrolet/Divulgação

Além do hatch, a General Motors já confirmou a vinda, em 2023, do Bolt EUV (foto acima), que é a versão crossover. Por fim, os elétricos Blazer e Equinox também chegarão ao País entre a partir de 2024. Resta saber se, desta vez, o cronograma será cumprido.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”