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Honda inicia pré-venda do novo HR-V no Brasil; preço parte de R$ 142.500
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Honda inicia pré-venda do novo HR-V no Brasil; preço parte de R$ 142.500

Nova geração do Honda HR-V muda por completo e aposta em motores 1.5 flex aspirado e turbo para brigar com SUVs compactos e médios

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

02 de ago, 2022 · 8 minutos de leitura.

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Honda HR-V
Novo Honda HR-V chega ao mercado brasileiro com quatro versões de acabamento, com opções de motor 1.5 flex e 1.5 turbo
Crédito:Honda/Divulgação

Depois de apresentar o novo HR-V no Brasil, a Honda dá início à pré-venda da nova geração do SUV no País. Desta vez, o utilitário vem disputar tanto com SUVs compactos, como Hyundai Creta, Jeep Renegade e VW T-Cross, quanto com os médios, como Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. Para isso, foi completamente remodelado e trocou plataforma e motores. Nas versões de entrada, traz o 1.5 flex de quatro cilindros e injeção direta, que estreou no novo City. E no topo, terá o 1.5 turbo em versão flex. Os preços vão de R$ 142 mil até salgados R$ 185 mil na versão Touring. Veja:

  • EX (1.5 flex): R$ 142.500
  • EXL (1.5 flex): R$ 149.990
  • Advance (1.5 turbo): R$ 176.800
  • Touring (1.5 turbo): R$ 184.500

O motor 1.5 flex aspirado entrega 126 cv de potência e torques máximos de 15,8 mkgf (E) e 15,5 mkgf (G). Já o 1.5 turbo flex ainda não teve os dados de desempenho revelados. Isso porque as versões de topo do novo HR-V – como a Touring, que mostramos no vídeo abaixo – só será entregue a partir de outubro. Assim, a pré-venda neste início é das versões de entrada EX e EXL. Estas trocam o antigo 1.8 flex pelo novo 1.5 flex da linha City.

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Para quem achou ruim, essa troca veio para cumprir os novos limites de emissões do Proconve L7. Embora menos potente, o new HR-V chega como um dos SUVs compactos mais econômicos segundo o Inmetro. Com o motor 1.5 flex e o câmbio CVT, o SUV faz 8,8 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada com etanol. Já com gasolina, são 12,7 km/l e 13,9 km/l, na ordem.



Novos recursos

Esta terceira geração do HR-V virá recheada de equipamentos modernos. Desde as versões de entrada, por exemplo, o novo HR-V conta com faróis Full LEDs e o pacote Sensing, que reúne assistentes de condução semiautônoma. Assim, traz recursos como frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, assistente de permanência em faixa com correção de volante e farol alto com ajuste automático.

Outra novidade no SUV é o controle de descida em rampas (HDC), que atua no acelerador e no freio a velocidades de até 20 km/h, enquanto o motorista mantém o foco no controle de direção. Além disso, outro sistema inédito no novo HR-V é o controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que passa a ter a função “Stop and Go”. Ou seja, o sistema é capaz de parar totalmente o SUV e retomar a aceleração em congestionamentos.


Honda HR-V
Divulgação/Honda

Porta-malas diminuiu

Um dos pontos críticos do Honda HR-V 2023 é o porta-malas. Afinal, houve uma redução de 83 litros em relação ao modelo anterior. Dessa forma, a nova geração conta com 354 litros de volume. A Honda alega que, apesar dessa redução expressiva, o novo HR-V continua a cumprir o padrão de antes e acomoda três malas grandes, por exemplo.

Outra notícia ruim vai para quem curte teto solar: o novo HR-V não terá a opção nem nas versões mais caras. De acordo com a Honda, o SUV tem teto de vidro (sem abertura) em outros mercados, porém isso aumentaria o custo do projeto – bem como envolve questões de segurança. Por isso, está descartado para o Brasil. Em compensação, há equipamentos de SUVs médios, como ajuste elétrico do banco do motorista e abertura elétrica da tampa do porta-malas.


Divulgação/Honda

O que traz cada versão?

EX (1.5 flex): além dos faróis Full LED com ajuste automático, a versão de entrada também vai contar com rodas de alumínio de 17 polegadas, câmeras de ré, botão de partida e o pacote Honda Sensing, que traz frenagem automática de emergência, controle de descida em rampa, alerta de saída de faixa com correção no volante e ACC – que passa a ter função “Stop and Go”. Além disso, há uma central multimídia de 8 polegadas com conexão para Android Auto e Apple Carplay sem fio, seis portas USB no total, airbags laterais e bancos de tecido. No caso das versões aspiradas, a grade dianteira possui linhas horizontais e um desenho de colmeia na parte inferior.

EXL (1.5 flex): adiciona faróis de neblina em LED, bancos e volante revestidos em couro, paddle-shifts, aletas para mudança de marcha, apoio de braço central na fileira traseira, Smart Entry (chave presencial), retrovisor eletrocrômico e sensor de estacionamento traseiro.


Honda HR-V
Divulgação/Honda

Advance (1.5 turbo): além do motor 1.5 turbo, adiciona o pacote My Honda Connect (estreando os serviços conectados da marca no Brasil), carregador de celular por indução, quadro de instrumentos TFT de alta resolução com tela de 7 polegadas, ar-condicionado digital automático com duas zonas, ponteira dupla de escapamento, sensor de chuva e de estacionamento dianteiro, ponteira dupla de escapamento e câmera no retrovisor direito. Nessa, há também todos os modos de direção, sendo eles: ECON, Normal e Sport. Além disso, a grade possui acabamento em black piano com formato de losangos.

Touring (1.5 turbo): adiciona partida remota do motor, abertura elétrica do porta-malas, banco do motorista com ajuste elétrico, rodas com desenho exclusivo para a versão, molduras externas em preto e lanternas escurecidas.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.