Você está lendo...
VW Polo 2023 fica até R$ 2 mil mais caro e preço já supera R$ 110 mil
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Mercado

VW Polo 2023 fica até R$ 2 mil mais caro e preço já supera R$ 110 mil

Em seu primeiro reajuste, VW Polo 2023 começa com preços a partir de R$ 83.990; hatch está disponível com opções de motor 1.0 aspirado e 1.0 turbo

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

10 de jan, 2023 · 6 minutos de leitura.

Publicidade

Polo
Versão Comfortline 170 TSI com câmbio automático teve o maior aumento da gama e ficou R$ 2.700 mais cara
Crédito:Luís França/Volkswagen

O Volkswagen Polo 2023 estreou no Brasil em setembro de 2022, mas já teve os preços reajustados. O hatch, que teve a tabela reduzida para ganhar fôlego contra o Hyundai HB20 e o Chevrolet Onix, agora ficou entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mais caro. Dessa forma, a versão de entrada, MPI 1.0, subiu de R$ 82.990 para R$ 83.990. Essa opção tem motor 1.0 de até 84 cv de potência e câmbio manual de cinco marchas.

Logo acima está a TSI, com motor 1.0 turbo de 116 cv e câmbio manual. Seu preço sugerido também subiu R$ 1.000, para R$ 93.990. Nesse caso, além de rodas de liga leve de 15 polegadas, há painel de instrumentos com tela de 8”, vidros traseiros e retrovisores elétrico. Bem como sensor de obstáculos na traseira e alarme com comando remoto na chave.

VW Polo TSI 2023
Luís França/VW

Publicidade


Versões automáticas

Em dezembro de 2022, a VW reduziu em R$ 1 mil o preço do Polo Comfortline 1.0 com câmbio automático. Assim, a tabela baixou de R$ 102.990 para R$ 101.990. Entretanto, agora a marca aplicou alta de R$ 2 mil ao preço do modelo. Como resultado, a tabela parte de R$ 103.990.

Entre os destaques, essa configuração tem controle adaptativo de velocidade de cruzeiro. Além disso, é a primeira opção da linha com volante redesenhado e revestido de couro. Outros diferenciais são hastes no volante para trocas manuais de marcha, chave presencial e partida do motor por botão.

O mesmo acréscimo foi aplicado à tabela da versão de topo da linha do Polo, Highline 1.0 TSI com câmbio automático. Com isso, o preço do modelo ultrapassa os R$ 110 mil. A mais, essa configuração traz rodas de liga leve de 16”, painel de instrumentos com tela de 10,25”, carregador de telefone por indução, ar-condicionado digital e revestimentos de couro sintético.


Volkswagen/Divulgação

No mais, há central multimídia Volkswagen Play, seis alto-falantes, câmera na traseira, sensor de obstáculos na frente e atrás, faróis e limpadores de para-brisa com acendimento automático. Também há descanso de braço com porta-objetos, saídas de ar na traseira e portas USB, incluindo do tipo C, bem como retrovisor interno eletrocrômico.

Veja a tabela atualizada do Polo 2023

  • Volkswagen Polo MPI 2023: de R$ 82.990 para R$ 83.990
  • TSI 2023: de R$ 92.990 para R$ 93.990
  • Comfortline 2023: de R$ 101.990 para R$ 103.990
  • Highline 2023: de R$ 109.990 para R$ 111.990


Polo Track chegando

Esses ajustes também têm a ver com a proximidade da chegada do Polo Track. A nova versão foi feita para substituir o veterano Gol, que saiu de linha após mais de 40 anos de produção. Assim, vai passar a ser o modelo de entrada da Volkswagen. Segundo a marca, o preço de lançamento é de R$ 79.990. Ou seja, a mesma tabela do Gol.  


Volkswagen Polo Track lista
Volkswagen/Divulgação

Diferentemente das demais versões do Polo, a Track não tem faróis em LEDs. O único motor disponível é o 1.0 MPI de 84 cv e até 10,3 mkgf. Assim como só há câmbio manual de cinco marchas. Calotas escuras, maçanetas e retrovisores sem pintura completam o pacote. Seus rivais são as versões com motor 1.0 de Citroën C3, Chevrolet Onix e Hyundai HB20, entre outras.

Nivus também encareceu

VW Nivus
JUNIOR KRPIX/ESTADÃO

O Nivus também ficou mais caro. O preço da versão de entrada, Comfortline, subiu R$ 1.790. Ou seja, passou de R$ 124.100 para R$ 125.890. Já para a Highline, com a alta de R$ 2.210 a tabela agora passa dos R$ 140 mil. Vale lembrar que o SUV mantém o motor 1.0 TSI de até 128 cv e 20,4 mkgf.

Veja a tabela atualizada do Nivus 2023

Volkswagen Nivus Comfortline 200 TSI 2023: de R$ 124.100 para R$ 125.890
Nivus Highline 200 TSI 2023: de R$ 139.770 para R$ 141.890


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.