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Saveiro renovada é flagrada em testes perto da fábrica da VW
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Saveiro renovada é flagrada em testes perto da fábrica da VW

Próxima VW Saveiro terá nova grade e para-choques dianteiro e traseiro como parte da linha 2024, porém o motor 1.6 de até 116 cv deve ser mantido

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

13 de jan, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Saveiro
Saveiro é o único modelo da família que ainda resiste após aposentadoria de Gol e Voyage
Crédito:Motor1/Reprodução

A Volkswagen já testa a nova Saveiro no Brasil. Portanto, não surpreende o flagra feito recentemente. A picape rodava perto da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Embora estivesse coberta com adesivos para esconder as linhas da carroceria, dá para ver que o modelo manterá o porte atual. Porém, partes como a dianteira foram renovadas.

Motor1/Reprodução

Conforme fica claro nas fotos publicadas pelo Motor1, a nova Saveiro terá dianteira inspirada no novo hatch Polo Track e no SUv Taos. Com isso, a VW busca descolar a imagem da picape à do Gol, que acaba de sair de cena e do qual a Saveiro deriva. O para-choque, por exemplo, foi redesenhado, com destaque para a entrada de ar inferior maior que a do carro atual (abaixo).

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Além disso, a grade está bem mais pronunciada. Agora, dois filetes sustentam o logotipo, que deve ser atualizado para o formato 2D.

picapes setembro
Volkswagen/Divulgação

Ainda na parte da frente, o para-choque parece ter sido recuado. Isso aumenta, portanto, o ângulo de entrada da picape, algo importante no segmento. Seja como for, os faróis não devem mudar muito. Além disso, a iluminação continua sendo feita por luzes halógenas.


Na traseira, ao menos ao que parece, as lanternas devem manter o atual formato. No máximo, houve um rearranjo na disposição das luzes. O para-choque de trás, entretanto, ganhou leve redesenho. Com isso, o espaço para a placa cresceu.

Saveiro
Motor1/Reprodução

Embora a Saveiro flagrada tivesse santantônio da configuração Cross, ainda não dá para saber se a picape terá esse item nas versões com cabine dupla. Vale ressaltar que a atual Robust não traz o equipamento.


Novas linhas, velha geração

Embora venha recendo atualizações ao longo dos anos, a rival da Fiat Strada ainda é da terceira geração, lançada há mais de uma década. Assim, utiliza a plataforma PQ24, que veio em 2001 na quarta geração do Polo. A mais recente atualização no visual foi feita em 2016.

Agora, portanto, a picape deve fazer evoluções também na parte interna. Como resultado, dá para esperar, por exemplo, um sistema multimídia mais moderno. Bem como novos equipamentos.

Sobre o trem de força, todavia, nada deve mudar. Ou seja, o 1.6 MSI 16V, que foi atualizado para atender as regras de emissões e ruídos do Proconve L7, continuará em cena. Segundo a VW, a potência máxima é de 116 cv e o torque, de 16,1 mkgf. Da mesma forma, o câmbio manual de cinco marchas é o único disponível para a picapinha.




Desse modo, ao menos por ora a Saveiro não terá o esperado sistema híbrido flex no qual a Volkswagen vem trabalhando há algum tempo. Assim, a expectativa é de que a versão de produção da picape flagrada em São Paulo seja lançada em breve, mas como parte da linha 2024.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.