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Toyota começa a vender a nova geração do Prius; veja o preço
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Toyota começa a vender a nova geração do Prius; veja o preço

Novo Toyota Prius está mais refinado e possui uma ampla lista de recursos de auxílio ao motorista; versão híbrida plug-in entrega até 233 cv

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

10 de jan, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Toyota Prius
Nova geração do Toyota Prius tem bateria mais moderna, maior alcance elétrico e até usa placas solares para recarregar
Crédito:Toyota/Akio Toyoda/Divulgação

A Toyota deu início às vendas da quinta geração do Prius no Japão. O hatch foi o primeiro carro híbrido do mundo feito em grande escala e, desde sua estreia, em 1997, é o eletrificado mais vendido do planeta. Pois agora, o modelo chega com visual bem moderno e novas tecnologias. Entretanto, manteve os conjuntos híbridos. Ou seja, há versões convencional e do tipo plug-in. Com baterias que podem ser recarregadas em tomadas, esta tem lançamento previsto para março.

O novo Prius é feito sobre a conhecida plataforma TNGA. Entretanto, segundo a marca a arquitetura recebeu ajustes visando melhor desempenho. Isso inclui, por exemplo, centro de gravidade mais baixo e o coeficiente aerodinâmico (Cx) menor. Ao todo, são seis versões, com preços entre 2.990.000 ienes e 3.210.000 ienes. Ou seja, algo em torno de R$ 117 mil e R$ 126 mil na conversão direta.

Divulgação/Toyota

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Duas opções de motor

Em relação ao trem de força, o novo Toyota Prius tem duas configurações. Entretanto, a marca ainda não revelou dados técnicos. O anterior tinha motor 1.8 e potência total de 122 cv. O conjunto híbrido plug-in une motor 2.0 a gasolina e outro elétrico que, combinados, geram 223 cv. De acordo com a fabricante, com isso o hatch pode acelerar de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos.

De acordo com a Toyota, as baterias de íons de lítio foram mantidas sob o banco traseiro. Na comparação com as de níquel-hidreto metálico da geração anterior, a capacidade passou de 8,8 kWh para 13,6 kWh. Assim, o alcance no modo 100% elétrico é 50% maior. Assim, a autonomia foi ampliada de 63 km para quase 95 km. E o alcance combinado, incluindo o motor a gasolina, chega a 1.250 km.

Toyota
Toyota/Divulgação

Visual moderno

O novo Toyota Prius tem iluminação do tipo full LEDs e luzes de uso diurno em forma de ”C”. Atrás, as lanternas também são de LEDs e vão de uma ponta a outra da carroceria. A tampa do porta-malas alta realça as linhas do novo carro. Além disso, há oito opções de cor para o carro.

Na cabine, chama a atenção o painel semelhante ao do elétrico bZ4X. O estilo lembra o i-Cockpit da Peugeot, com quadro de instrumentos digital, de 7 polegadas, acima do volante, que é compacto e cheio de botões. A tela da central multimídia tem 12,3″. Mesmo sendo feito sobre a mesma plataforma do Corolla, o Prius tem distância entre os eixos maior, o que ampliou o espaço para os ocupantes.

Divulgação/Toyota

Mais segurança

Outra novidade é que o Toyota Safety Sense agora vem de série no Prius. Assim, o híbrido passa a ter controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência na faixa e frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas. No mais, o modelo pode ser controlado pela chave para entrar e sair de vagas sozinho. Essa tecnologia foi batizada como Advanced Park.



Vale citar que a versão PHEV do Prius traz um painel fotovoltaico sobre o teto. Segundo a fabricante, é um recurso que converte a luz solar em eletricidade para as baterias. Dessa forma, pode gerar, conforme a marca, até 1.250 km de autonomia por ano.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.