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Picape inédita da Kia é flagrada de novo e deve chegar ao Brasil
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Picape inédita da Kia é flagrada de novo e deve chegar ao Brasil

Com porte médio, picape da Kia vai mirar rivais como Toyota Hilux e Ford Ranger; modelo pode ter versões a combustão e híbrida leve de 48V

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de jan, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Kia
Nova picape média da Kia terá como base o SUV Mohave
Crédito:Reprodução/Autospy

A primeira picape média da história da Kia está cada vez mais próxima do lançamento. O modelo continua em testes com muita camuflagem, conforme mostram novos flagras feitos na Coreia do Sul. Pelo porte, a inédita picape vai mirar diretamente em modelos como, por exemplo, Ford Ranger e Toyota Hilux (atualmente a líder de vendas no Brasil).

Com base nas imagens, é possível notar que o novo modelo é derivado do Kia Mohave – que não é vendido hoje por aqui. Os faróis de LEDs, por exemplo, são idênticos em ambos. A semelhança com o SUV continua na grade e nos para-lamas dianteiros. Seja como for, os flagras não revelam muitos detalhes e, portanto, pode ser apenas uma mula de testes. Ou seja, um protótipo feito sobre o Mohave, que utiliza chassi sob cabine.

Kia
Kia/Divulgação

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Por conta disso, tem peças em comum para desenvolvimentos iniciais de projeto. Afinal, o atual Mohave ganhou facelift em 2019. Ou seja, já antigo para uso como base de um novo modelo. De qualquer forma, a novata deve seguir o porte do irmão SUV. Mas com distância em relação ao solo maior, especula-se.



Motor 3.0?

Até o momento, não há nenhuma revelação sobre o desempenho da picape. Entretanto, o Kia Mohave sul-coreano vem equipado com o motor 3.0 diesel e tração nas quatro rodas. O câmbio, por sua vez, é automático de 8 marchas. Além dessa opção, há também o motor 2.2 turbo diesel de quatro cilindros do Sorento.

Kia
Bobae dream/Reprodução

Da mesma forma, versões híbridas leves com unidades 48V estão nos planos para cumprir as rígidas regras de emissões de poluentes mundo afora. Caso seja lançada nessa configuração, a Kia vai estrear uma picape híbrida antes da Toyota Hilux Hybrid.

O novo modelo deve estrear na Austrália. Em seguida, deverá chegará à Ásia, África, Oriente Médio. Até América Latina pode estar na rota. Inclusive, a vinda ao Brasil é totalmente possível, afinal, é o maior mercado da região. A previsão de lançamento é 2024.

Kia Club Official/Reprodução

Duas picapes na reta

Vale lembrar que, de acordo com o evento Kia Investor Day, logo no começo de 2022, a marca confirmou o lançamento de duas picapes. Uma delas usará plataforma elétrica. Estaria entre os 14 novos veículos movidos a baterias que a fabricante vai revelar até 2027. A outra teria arquitetura com motor de combustão interna. A primeira delas será feita com foco no mercado norte-americano. Já a segunda será voltada a mercados emergentes.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.