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Nissan Kicks vira ‘tênis gigante’ em ação com clássico da New Balance
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Nissan Kicks vira ‘tênis gigante’ em ação com clássico da New Balance

Nissan Kicks 327 Edition tem inspiração em tênis tradicional da New Balance e faz parte de ação de marketing que dará SUV híbrido de prêmio

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

26 de jan, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Nissan
Carro voltado à ação de marketing tem até cadarço em alusão ao tênis 327
Crédito:Nissan/Divulgação

Com certeza você já ouviu a frase: “As pessoas não têm mais o que inventar”. Mas, têm! Pelo menos, a Nissan, tem. A última da fabricante de automóveis, entretanto, não é um veículo elétrico ou mesmo com tecnologia fora da realidade. O lance é meramente estético. Afinal, a japonesa acaba de trazer à tona um Kicks inspirado no tênis New Balance.



Nissan
Nissan/Divulgação

Sucesso há décadas e sempre na moda, o tênis da New Balance serviu como fonte de inspiração para a Nissan, que transformou o SUV compacto. Com o nome de Kicks 327 Edition, a edição especial pegou como base o modelo 327 da New Balance.

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Esteticamente, o Kicks imita o tênis e tem acabamento em camurça. Até a costura e a sola de borracha, características dos New Balance, estão representadas no SUV. Ademais, tem um cadarço gigante que ocupa a região do teto e se estende pelo capô. E tal como no tênis, a letra “N” aparece em destaque na lateral direita, um detalhe que não poderia faltar.

Nissan/Divulgação

Feito sobre a versão e-Power 4WD, o Kicks 327 Edition será apresentado no showroom Nissan Crossing, uma espécie de museu que a marca mantém em Ginza (Japão). Além de chamar a atenção na mídia e nas redes sociais, o modelo não é uma série especial que chegará às lojas. A princípio, este exemplar do SUV foi criado para ações de marketing.


Como parte de uma campanha, o utilitário com visual de tênis rodará pelas ruas do Japão durante o mês de fevereiro. Assim, as pessoas poderão tirar fotos e, por meio da rede social Twitter, poderão participar de um sorteio. Quem ganhar, além de pares de tênis, leva para a garagem de casa uma unidade convencional do Nissan Kicks e-Power 4WD.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”