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BYD Song Plus tem consumo de moto e faz surpreendentes 38,4 km/l no Inmetro
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BYD Song Plus tem consumo de moto e faz surpreendentes 38,4 km/l no Inmetro

SUV híbrido da BYD estreia com nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) e tem autonomia total que supera 1.000 km

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

24 de fev, 2023 · 5 minutos de leitura.

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gasolina
SUV Song Plus é equipado com o motor 1.5 a gasolina de 110 cv e motor elétrico de 179 cv; combinada potência vai para 235 cv
Crédito:BYD/Divulgação

O BYD Song Plus chegou ao Brasil no fim de 2022 como o SUV híbrido plug-in mais acessível do País. O utilitário chegou com preço de Jeep Compass Trailhawk turbodiesel, mas com um conjunto híbrido mais poderoso que o do – também plug-in – Compass 4xe.

Pois o sistema híbrido da montadora chinesa teve os números de consumo aferidos pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). E o SUV chinês é um dos carros mais econômicos à venda no Brasil.

O BYD Song Plus faz nada menos que 38,4 km/l em ciclo urbano. É consumo de motos e scooters de baixa cilindrada. Na estrada, a média alcança 28,1 km/l. Ou seja, até em seu pior consumo, o chinês supera o Compass 4xe, que tem média no Inmetro de 25,4 km/l.

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Desse modo, o Song Plus recebeu nota A na tabela do PBEV tanto no segmento quanto no índice geral. O SUV híbrido plug-in também é referência em autonomia e supera os 1.000 km com o tanque de combustível cheio e a bateria totalmente carregada. Para chegar a esse número, combina-se o alcance dos dois motores – elétrico e a gasolina.

Como funciona o sistema híbrido do BYD Song Plus

O BYD Song Plus conta com um motor 1.5 a gasolina de 110 cv e outro motor elétrico com potência equivalente a 179 cv. Juntos, os dois geram 235 cv de força e um torque máximo de 40,8 mkgf. Assim, a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 8,5 segundos. De acordo com a marca chinesa, o motor a combustão serve para impulsionar as rodas, bem como para alimentar a unidade elétrica. Além disso, tem bateria de 8,3 kWh e tração dianteira.


BYD
BYD Song Plus é híbrido plug-in com bateria recarregável em rede elétrica (BYD/Divulgação)

De acordo com a BYD, o Song Plus “possui particularidades e diferenciais importantes para o consumidor”. Em síntese, a fabricante diz que cobra menos pela tecnologia. Afinal, o SUV é um híbrido plug-in com o preço mais competitivo do mercado brasileiro – tem tabela de R$ 269.990. Para comparação, o Jeep Compass 4xe sai por R$ 338.400, e o Caoa Chery Tiggo 8 Pro Plug-In Hybrid tem preço de R$ 279.990.

PBVE do Inmetro vai completar 10 anos

O Selo Conpet foi criado em 2013. O objetivo consiste em contribuir para a melhoria da qualidade dos veículos feitos no País, bem como incentivar as empresas a investir em tecnologia e inovação. O selo também ajuda os consumidores a identificar os veículos que atendem aos mais altos padrões de desempenho, segurança e sustentabilidade.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.