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Evite multas no feriado; PRF aperta fiscalização nas estradas
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Legislação

Evite multas no feriado; PRF aperta fiscalização nas estradas

Durante o feriado de Corpus Christi, a Polícia Rodoviária Federal faz operação especial; para não tomar multas, basta seguir as leis

Redação

08 de jun, 2023 · 5 minutos de leitura.

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Multas
Calçado adequado é fundamental para a segurança ao volante
Crédito:JF DIORIO/ESTADÃO

Tomar multas não dá, não é mesmo? E a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai reforçar o policiamento nas rodovias durante o feriadão de Corpus Christi. A operação começou à 0h de quarta-feira (7) e vai até às 24h do domingo (11). Por isso, redobre a atenção. E lembre-se: para não ser multado, basta dirigir dentro da lei. Seja como for, listamos seis dicas para ajudar você a fugir da canetada.

Desde a manhã desta quinta-feira (8), os agentes estão a postos para cuidar da segurança dos viajantes. Portanto, um dos principais focos é evitar que os motoristas cometam excesso de velocidade. Bem como usem o cinto de segurança e não ultrapassem em locais proibidos.

Veja 6 dicas e evite multas na estrada durante o feriado:

  • 1- Use o cinto de segurança, sempre. A falta do dispositivo é uma infração grave e gera multa no valor de R$ 195,23. Além disso, o motorista fica sujeito a cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E lembre-se: os ocupantes do banco de trás também devem usar o cinto;
  • 2 – Respeite o limite de velocidade da via. Nesse tipo de infração, a penalidade varia de acordo com a gravidade. Ou seja, se for de até 20% acima do limite, a multa é de R$130,16. Além disso, o motorista recebe 4 pontos na CNH. Porém, se for acima de 20% até 50%, a multa é de R$ 195,23 mais 5 pontos na CNH. Por fim, se superar os 50% acima do limite, são R$ 880,41 e 7 pontos na CNH, respectivamente. Além disso, o motorista pode ter a CNH suspensa;
  • 3 – Não ultrapasse em trechos com faixa contínua. Em vias de mão dupla, as ultrapassagens só são permitidas quando houver faixa pontilhada no sentido do tráfego do veículo. Assim, quem desrespeita essa regra pode tomar multa de R$ 293,47 e receber 4 pontos no prontuário;

Uso de celular é uma das principais causas de multa

  • 4 – Mantenha as mãos no volante. Dirigir com uma das mãos fora do carro é infração média. Conforme a legislação, o motorista só pode tirar a mão do volante para trocar de marcha, por exemplo. Assim, fumar, comer ou beber enquanto dirige, por exemplo, pode gerar multa no valor de R$130,16, além de 4 pontos na CNH;
  • 5- Use calçados adequados. Embora nem todo mundo saiba, uma infração média comum é usar chinelos ou salto alto para dirigir. Conforme o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), esses calçados não são firmes nos pés e comprometem a utilização dos pedais. Como resultado, a penalidade é de 4 pontos na CNH, além de multa no valor de R$ 130,16;
  • 6 – Por fim, uma das multas que mais crescem é o uso do celular ao volante. Atualmente, a prática não é classificada como crime no CTB. Porém, trata-se de infração gravíssima. Portanto, prevê multa no valor de R$ 293,47 e sete pontos na CNH.

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Vale lembrar que a PRF realizou o mesmo tipo de operação no feriado do Dia do Trabalhador, no início de maio. Segundo o órgão, foram registradas 3.515 infrações nas rodovias federais no períodos.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.