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Nova VW Amarok ganha projeção que mostra a reestilização da picape
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Nova VW Amarok ganha projeção que mostra a reestilização da picape

De acordo com projeções, picape da VW ganharia conjunto de grade e para-choque em formato de "X", como no irmão SUV Taos; lateral e traseira seriam mantidas

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

23 de jul, 2023 · 3 minutos de leitura.

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VW
Picape deve manter motor 3.0 TDI de 258 cv
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A Volkswagen já deixou claro que a nova Amarok (feita com a mesma base da nova Ford Ranger) não dará as caras no Brasil. Afinal, é voltada apenas para mercados internacionais. Com base nisso, a montadora vai continuar vendendo a atual VW Amarok – importada da Argentina – no mercado nacional por, pelo menos, mais dez anos. Entretanto, como em todos os veículo à venda, reestilizações sempre são necessárias. Com base nisso, já circulam pela rede as primeiras projeções da picape.



O Canal Tudo de Carro, de Rodrigo Losano, cedeu projeções da novidade ao site Motor1. Pelas imagens, dá para notar que as principais mudanças devem ocorrer na parte dianteira da Amarok. De acordo com as imagens, que simulam tanto a versão Comfortline quanto a topo de linha Extreme, o destaque é o conjunto grade/para-choque que ganham o formato de “X”, como no SUV Taos. Só faltou o filete iluminado por LEDs que une os dois faróis.

Volkswagen
Volkswagen Amarok vendida no Brasil continuará produzida na Argentina (Volkswagen/Divulgação)

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Já a parte traseira do modelo, bem como as laterais, não devem sofrer mudanças, de acordo com as projeções. Como é praxe, deve ter apenas novidades nos formatos das rodas.

Modelo pode se inspirar na nova Amarok

De acordo com o que noticiou o Jornal do Carro, a Amarok feita na Argentina ganhará reestilização a fim de rivalizar com Chevrolet S10, Toyota Hilux e companhia. E a fonte de inspiração será justamente a nova geração da VW Amarok – em produção na África do Sul. Desse modo, a picape não terá a plataforma da nova Ranger, mas ganhará visual mais moderno na nova geração.

Volkswagen
Nova Volkswagen Amarok divide plataforma com a Ford Ranger (Volkswagen/Divulgação)

Sob o capô, a picape manterá o mesmo motor V6 3.0 TDI. Em potência, gera 258 cv. O torque é de 61 mkgf. Tem, também, tração integral e câmbio, automático de oito marchas.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.