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Audi começa a revelar o Q6 e-tron, SUV elétrico com 600 km de alcance
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Audi começa a revelar o Q6 e-tron, SUV elétrico com 600 km de alcance

SUV elétrico da Audi chegará ao mercado em 2024 e terá plataforma compartilhada com a Porsche; serão duas configurações de acabamento e a potência pode chegar a 510 cv

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

26 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Audi
Audi ainda quer manter segredo sobre detalhes do Q6 e-tron e aposta em camuflagem na carroceria
Crédito:Audi/Divulgação

A Audi começou a revelar as primeiras informações do Q6 e-tron. Trata-se de um SUV 100% elétrico, com porte semelhante ao Q5. A ideia da marca alemã é que o utilitário esportivo chegue ao mercado em 2024. Inclusive, há promessa de chegada ao Brasil, simultaneamente. Por ora, o primeiro produto da fabricante criado na nova plataforma de carros elétricos premium Premium Platform Electric (PPE), desenvolvida em conjunto com a Porsche, foi mostrado em forma de protótipo.



A promessa da Audi é que o elétrico tenha capacidade para rodar até 600 km com uma carga completa das baterias. Esta, a princípio, fica entre os eixos e tem 100 kWh. Aliás, a nova arquitetura tem um sistema de 800 volts e permite velocidades de carregamento de até 270 kW. Desse modo, pode ser recarregada entre 10% e 80% em menos de 30 minutos. A autonomia so Q6 e-tron chega a 600 km (padrão WLTP), garante a Audi.

Audi Q6 e-tron (Audi/Divulgação)

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Duas versões

Quando chegar ao mercado, o Q6 e-tron terá tanto a versão padrão, quanto a esportiva SQ6. O modelo convencional tem dois motores elétricos que geram cerca de 375 cv de potência. A cavalaria, no entanto, sobe para 396 cv em determinados momentos (modo boost). Já no modelo topo de linha SQ6, a Audi informa potência de 483 cv e 510 cv, respectivamente. Torque máximo: 54,6 mkgf. Com essas credenciais, vai de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos.

Audi
Audi Q6 e-tron (Audi/Divulgação)

Em relação ao visual, o SUV ainda não está 100% fiel ao modelo de produção, mas já dá para notar a agressividade do design. Tem para-choque dianteiro robusto e iluminação totalmente feita por luzes de LEDs. A grade dianteira e as rodas estão pintadas de branco – o que não deve seguir na versão de produção. Por fim, a traseira tem lanternas que vão de um lado a outro da carroceria e difusor na parte de baixo do para-choque. O interior, entretanto, não foi revelado. Especulações apontam que o modelo terá versões SUV e SUV-cupê – como na gama Q5.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.