Você está lendo...
Novo Hyundai Santa Fe é fotografado em garagem e escandaliza no visual
Notícias

Novo Hyundai Santa Fe é fotografado em garagem e escandaliza no visual

SUV médio da Hyundai é fotografado em estacionamento na Coreia do Sul, e visual lembra o Defender 130, e divide opiniões

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

22 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Hyundai Santa Fe 2024 foi flagrado em estacionamento na Coreia do Sul
Crédito:Shorts Car/Reprodução

A Hyundai apresentou no último dia 17 novo SUV médio Santa Fe, e o visual do modelo, que chama bastante atenção, agora divide opiniões. Fortemente futurista, lembra a primeira vista as escolhas de design feitas pela Land Rover, ou da Defender, que agora não é apenas um modelo, mas sim sua própria marca.

As linhas bastante retilíneas, marcadas por traços fortes, tornam a comparação com o Defender 130 difícil de negar. Além disso, fotos recentes do modelo ao vivo em um estacionamento na Coreia do Sul, sem qualquer tipo de camuflagem, reforçam ainda mais o argumento, por exemplo.



Traseira quadrada remete ao Defender 130 (Shorts Car/Reprodução)

Publicidade


Ao vivo, as linhas do modelo tornam-se ainda mais realistas. Na dianteira, o destaque fica por conta dos faróis do modelo, quadrados, que acendem em padrão “H”, emulando a letra da marca. O alto capô dá a impressão de que o modelo é maior e mais robusto do que realmente parece, sendo ajudado pelo enorme para-choque, que se estende até as caixas de roda.

O que chama atenção no Santa Fe, além do que já foi mencionado, é a traseira. De visual bem quadrado e reto, reforça o tamanho do modelo. As lanternas de trás, por exemplo, repetem o mesmo modismo dos faróis, e a letra “H” se forma nas luzes, de LED. Contudo, elas se unem aos para-choques, na parte de baixo da tampa da mala.

Hyundai Santa Fe terá duas telas de 12,3 polegadas

Hyundai Santa Fe 2024 (Shorts Car/Reprodução)

O interior será parecido com o sedã Azera. Além disso, terá uma duas telas de 12,3 polegadas, onde uma faz o papel do painel de instrumentos, e a outra, da central multimídia. Na parte de baixo, vão os controles do sistema de som e também do ar-condicionado, combinando botões físicos e sensíveis ao toque, por exemplo. Há ainda espaço para dois carregadores de celular sem fio e entradas para conexão.

Sob o capô, espera-se que o Santa Fe use o motor 2.5 a gasolina, com versões turbo e aspirada. Também, haverá a versão 1.6, plug-in e também normal, por exemplo. Por fim, demais informações do modelo aparecerão no mês de agosto, quando a Hyundai deve fazer seu anúncio oficial.

O Jornal do Carro também está no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
COPA HYUNDAI HB20: COMO É A VERSÃO DE CORRIDA DO HATCH COMPACTO

Hyundai New HB20 Comfort Plus
Oferta exclusiva

Hyundai New HB20 Comfort Plus

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”