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Homem é flagrado pela polícia no Paraná dirigindo Gol em cadeira de praia
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Homem é flagrado pela polícia no Paraná dirigindo Gol em cadeira de praia

Motorista estava embriagado dirigindo um Gol sobre cadeira de praia no lugar do assento; veículo foi apreendido e rapaz teve a CNH suspensa

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

31 de jul, 2023 · 4 minutos de leitura.

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gol cadeira de praia polícia
Gol G3 não tinha os dois bancos dianteiros
Crédito:Polícia Militar do Paraná/Divulgação

Um homem foi flagrado em uma blitz no município de Pato Branco, no Paraná, dirigindo um Volkswagen Gol G3 sentado sobre uma cadeira de praia. Para a surpresa dos policiais, o veículo estava sem os dois bancos dianteiros. Após a abordagem, a patrulha notou sinais de embriaguez no motorista.

Em seguida, o rapaz passou pelo teste de bafômetro. E, então, apresentou 0,61 mg/l, o que, de acordo com o artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), configura direção sob efeito de álcool.  Dessa forma, o motorista cometeu infração gravíssima, com multa no valor de R$ 2.394,70. E terá a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa. Vale dizer que, segundo o documento, aplica-se o dobro da multa em caso de reincidência no período de 12 meses.



CNH
Detran-MT/Divulgação

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Mas e a falta de bancos no Gol?

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que toda alteração significativa no veículo deve receber autorização prévia do Contran. Além disso, o artigo 98 menciona que “nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas características de fábrica”.

@ojornaldocarro

Honda HR-V EXL 2024 #suv #🔥 Com mais de 20,5 mil unidades emplacadas no primeiro semestre de 2023, o Honda HR-V é um dos SUVs mais vendidos do mercado brasileiro neste ano e tem apenas 12 mil unidades a menos que o lider de vendas no período, o VW T-Cross. O SUV compacto da Honda surgiu no Brasil ainda em 2014, no Salão do Automóvel de São Paulo daquele ano, chegando às lojas da marca japonesa no Pais logo no inicio de 2015. E, por dois anos, foi o lider de vendas da categoria, superando o Jeep Renegade, que ainda nao trocou de geração desde então. Mas e o novo HR-V, é bom negócio? Nesta terceira geração (a primeira nao veio ao Brasil), o SUV compacto da Honda deu um salto tecnológico, trazendo assistentes de condução semiautônoma em todas as versões. Bem como ganhou estilo mais moderno e elegante. Neste vídeo, mostramos como é a versão EXL, que é a mais vendida do modelo, com motor 1.5 flex aspirado de até 126 cv e câmbio automático CVT. Um ponto fraco é o desempenho, ja que o motor aspirado demora mais a desenvolver. Ja o consumo é seu ponto forte, assim como a tecnologia embarcada, que também inclui o multimidia com espelhamento sem fio com celulares Android e Apple, além do carregador de celular por indução, uma novidade da linha 2024 no HR-V EXL. Por fim, uma barreira é o preço de R$ 159.600, considerado alto mesmo para clientes de Civic mais antigos, de 2017 e 2018, por exemplo. E você, curte o HR-V? #honda #hrv #hondahrv #suv #cars #carros #avaliação #mercado #jornaldocarro #estadão

♬ Car-Engine (starting sound of car)(1259690) – Ume-chan

Dessa forma, dirigir um veículo com a falta dos bancos gera uma infração gravíssima. Da mesma forma, resulta na apreensão do carro. Afinal, a falta desses componentes implica em diversas situações de risco, como a falta do cinto de segurança ou de uma estrutura que possa proteger o motorista em caso de acidente.


Por isso, sempre que for fazer alteração em um carro, consulte as exigências estabelecidas por lei. Mudanças na cor/envelopamento, combustível e blindagem, por exemplo, exigem um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV). Já outras alterações mais simples, como instalação de insulfilm, não precisam de permissão prévia. No entanto, deve seguir o percentual mínimo de luz para atravessar a película. E o exigido por lei é de 70%.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.