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Peugeot e-3008 vira SUV-cupê elétrico com até 700 km de autonomia
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Peugeot e-3008 vira SUV-cupê elétrico com até 700 km de autonomia

Nova geração do Peugeot e-3008 terá estilo cupê e cabine moderna com telas curvas de 21 polegadas; SUV terá versões híbridas e elétricas

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

11 de set, 2023 · 5 minutos de leitura.

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peugeot e-3008
Novo Peugeot e-3008 terá versões híbridas e elétricas
Crédito:Divulgação/Peugeot

A Peugeot acaba de revelar imagens exclusivas da nova geração do e-3008. Como noticiado pelo Jornal do Carro, o SUV elétrico vai mudar completamente, desde a plataforma até o visual. Inclusive, as imagens evidenciam o estilo cupê, com um caimento acentuado no teto. Vale lembrar que, desta vez, o utilitário adota a arquitetura STLA Medium da Stellantis. Ou seja, mesma base da próxima geração do Jeep Compass.

Seja como for, o lançamento oficial do novo Peugeot e-3008 está previsto para o dia 12 de setembro. No design, o SUV segue a nova linguagem visual da marca. Dessa forma, conta com uma peça tridimensional no lugar da grade dianteira. Além disso, os faróis Full-LEDs estão mais finos e são interligados por uma barra preta central. Logo abaixo, há as três barras clássicas em LEDs, bem como um novo para-choques.



Peugeot e-3008
Divulgação/Peugeot

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Outro detalhe interessante é a traseira mais elevada e moderna. Além de parecer estar mais alta e larga, há também as lanternas em LEDs conectadas por uma faixa escura, que entregam um visual mais agressivo ao carro. Além disso, há um aerofólio na tampa do porta-malas. Por fim, a Peugeot também resolveu trazer novas rodas para a nova geração do e-3008.

Cabine com telas curvas de 21

Do lado de dentro, o Peugeot e-3008 também surpreender nas mudanças.  O grande destaque é o painel Panoramic i-Cockpit. Este conta com telas curvas de 21 polegadas unidas no topo e levemente viradas para o motorista. O display se divide entre quadro de instrumentos e central multimídia. No mais, há também uma nova disposição no túnel central que individualiza o lado do motorista.

O novo Peugeot 3008 vai abandonar a alavanca de câmbio e adotar os botões “PRND”, que ficam ao lado do de partida do motor. A mudança abriu espaço no console central, onde fica o carregador sem fio para smartphones. Mas não é só: a marca também destaca o “i-Toggles”, conjunto com 10 botões sensíveis ao toque no painel.


peugeot 3008
Divulgação/Peugeot

Seja como for, a terceira geração do 3008 promete contar com vasta de lista de tecnologias. Além disso, a Peugeot também menciona a nova iluminação ambiente com luzes de LEDs. Ela ocupa todo o painel central e as portas, com oito cores diferentes.

Peugeot 3008 terá até 700 km de autonomia

Até o momento, a marca não divulgou versões ou a ficha técnica do e-3008. Entretanto, espera-se que o SUV conte com três opções de conjuntos mecânicos, entre híbridos e elétricos. De acordo com a imprensa europeia, uma das apostas é o conjunto híbrido com motor 1.2 PureTech turbo a gasolina, de três cilindros. Este gera 136 cv de potência a 5.500 rpm e 23,45 mkgf de torque às 1.750 rpm. Além disso, a bateria deve ter capacidade de 98 kWh. O novo conjunto traz o câmbio e-DCS6, de dupla embreagem e seis marchas.


Divulgação/Peugeot

Para a versão elétrica, espera-se que o SUV da Peugeot seja equipado com um motor duplo e tração integral. Assim, a promessa é de que o modelo conte com até 700 km de autonomia no ciclo WLTP. Seja como for, todas as informações serão divulgadas ainda nesta semana.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.