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Renault Kardian terá quatro versões no Brasil; veja possível preço do SUV
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Renault Kardian terá quatro versões no Brasil; veja possível preço do SUV

Novo Renault Kardian chega às lojas em março com inédito motor 1.0 turboflex e versão especial de lançamento; veja os detalhes

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

29 de out, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Renault Kardian
Renault Kardian vai estrear em 4 configurações no Brasil
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

A Renault acaba de apresentar o Kardian no Brasil. O SUV compacto, aliás, chegará às lojas da marca em março de 2024. O modelo com novos visual e plataforma, também conta com o inédito motor 1.0 turboflex de injeção direta. Durante a apresentação global, a montadora francesa manteve em segredo alguns detalhes como o preço, por exemplo. No entanto, algumas informações sobre as versões que serão vendidas no mercado brasileiro foram reveladas.

Ao todo, o Renault Kardian vai contar com 4 configurações. São elas: Evolution, Tecno, Iconic e Premier Edtion. Esta última, aliás, será a variante de lançamento. Ou seja, deve ter unidades limitadas no mercado. Em termos de design, ela traz detalhes exclusivos na carroceria, bem como bancos em couro e detalhes em laranja na cabine. O visual se completa com as rodas escurecidas de liga leve de 17″.



Renault Kardian
Vagner Aquino/Especial para o Estadão

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Demais versões

Dessa forma, o Kardian terá 3 configurações base. A de entrada, com o nome Evolution, conta com acabamentos mais simples. A rodas, por exemplo, são de ferro com calotas de 16″. No interior, há revestimento em tecido com desenho xadrez. Logo em seguida, vem a versão intermediária Tecno. Na cabine, vai ter detalhes em laranja e preto no painel. Entretanto, a principal diferença é que essa configuração passa a adotar as rodas de liga leve.

Por fim, vem a versão topo de linha Iconic. Esta já deve contar com um design mais bem acabado. Ao que parece, terá acabamento em couro sintético no painel. Além disso, os bancos também vão receber couro. Mas, na cor marrom e com perfurações na parte central do assento.  

Vagner Aquino/Especial para o Estadão

No Brasil, o Kardian terá 5 opções de cores no portfólio, sendo elas: Branco Glacier, Preto Nacré, Cinza Cassiopée, Prata Etoilé e Laranja Energy. A montadora também exibiu as cores Azul Iron e Vermelho Defeu. No entanto, ainda não confirmou se elas farão parte do portfólio nacional, ou se são exclusivas de outro mercado.

Mais opções de motor?

Mas não para por aí. O Kardian pode receber mais de uma opção de conjunto mecânico. Durante o evento global de apresentação, a Renault confirmou que o SUV compacto será equipado com o inédito 1.0 turbo com injeção direta de 125 cv de potência e 22,4 mkgf de torque. O câmbio, por sua vez, é automatizado de seis marchas e duas embreagens.

Renault
Vagner Aquino/Especial para o Estadão

No entanto, o presidente da Renault para América Latina, Luiz Fernando Pedrucci, deu a entender que essa será a opção inicial. Ou seja, espera-se que o SUV conte com o motor 1.6 quatro cilindros aspirado. Este entrega 118 cv e 15,9 mkgf e já é conhecido por equipar outros modelos da marca como Duster, Oroch e o falecido Stepway, por exemplo.

Renault Kardian deve ter preço de Pulse

O preço do Kardian, por enquanto, não foi divulgado, mas deve ficar acima da tabela do Stepway. Ou seja, que quase encosta nos R$ 118 mil na versão de topo. Contudo, a expectativa é de que não fuja muito da faixa do Pulse (R$ 102.990 a R$ 133.990). O time de executivos, por ora, diz que não é possível falar sobre preços. Afinal, dizem eles, há constante oscilação de valores.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.