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Vídeo: Renault Kardian é o próximo SUV rival de Fiat Pulse e VW Nivus
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Vídeo: Renault Kardian é o próximo SUV rival de Fiat Pulse e VW Nivus

Com produção em São José dos Pinhais (PR) a partir de janeiro, SUV Renault Kardian será o principal lançamento da marca francesa no Brasil

Diogo de Oliveira

09 de nov, 2023 · 5 minutos de leitura.

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kardian
Renault Kardian revelado no Brasil como carro global estreia nas lojas em março de 2024 para ser o SUV de entrada da marca
Crédito:Vagner Aquino/Especial para o Estadão

A Renault já revelou o seu próximo grande lançamento no Brasil: será o SUV compacto Kardian. O modelo entrará em produção logo no início de 2024 e chegará às revendas da marca francesa em março como opção abaixo do Duster. Além disso, o Renault Kardian terá quatro versões e preço de largada próximo de R$ 100 mil. Ou seja, vai concorrer diretamente contra Fiat Pulse e VW Nivus, que são os SUVs de entrada das fabricantes rivais.

O Renault Kardian será o primeiro carro feito sobre a nova plataforma CMF-B, que é modular e serve aos modelos europeus da montadora, como o novo Clio. Esta base dará origem a outros veículos da marca, como a próxima geração do Duster e a nova picape Niagara, sucessora da Oroch (o nome ainda é provisório).

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Além disso, o Renault Kardian vai estrear o inédito motor 1.0 turboflex de três cilindros no País. Segundo a fabricante, este vai gerar 125 cv de potência e um torque máximo de 22,4 mkgf com o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. A tração será apenas dianteira, tal como nos concorrentes Pulse e Nivus.



Renault Kardian
Vagner Aquino/Especial para o Estadão

Dimensões e eletrificação do Renault Kardian

O Kardian é um pouco maior que o Pulse e mais próximo do Nivus. Com 4,12 metros de comprimento e 2,60 m de entre-eixos, supera os 4,10 m e 2,53 m do rival da Fiat. Mas o VW tem 4,26 m e 2,56 m de entre-eixos. O Fiat, aliás, também tem porta-malas menor. São 370 litros contra os 410 litros do Renault, que fica atrás do Volkswagen, com 415 l.


Em relação à eletrificação, o Kardian deve acompanhar os adversários. Ou seja, não terá de início opções híbridas. Além do 1.0 turboflex, especula-se que o SUV compacto poderá usar o conhecido 1.6 flex, que rende até 120 cv e 16 mkgf com o câmbio CVT. Entretanto, a Renault já confirmou que vai lançar tecnologia híbrida flex depois de 2025.

Renault Kardian
Vagner Aquino/Especial para o Estadão

Kardian é um Dacia Stepway com visual Renault

Em relação ao estilo, o Kardian traz desenho moderno dentro da tendência vista em vários modelos. Na dianteira, os faróis se dividem em duas peças e as luzes diurnas de LEDs acompanham a grade frontal. O SUV, inclusive, já traz o novo escudo da Renault. Na traseira, as lanternas em formato de “C” também são de LEDs e ficam em posição elevada.


Dessa forma, o Kardian não apresenta qualquer semelhança com a nova geração do Dacia Stepway. Mas, nas laterais, assim como nas dimensões, é evidente que os dois compartilham o projeto, sobretudo na área das janelas e de portas, que são idênticas. Por dentro, os dois SUVs também mostram boas diferenças, apesar de preservarem certa semelhança.

No geral, o Renault é bem mais sofisticado que o Dacia, com padrão de acabamento mais caprichado. Por exemplo, tem volante diferente e um console entre os bancos que promete chamar a atenção. Afinal, o Kardian terá um joystick no lugar da tradicional alavanca de câmbio. Da mesma forma, o novo SUV terá quadro de instrumentos com tela configurável.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.