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China é líder desde 2009
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China é líder desde 2009

Maior mercado de automóveis do mundo desde 2009, quando passou os Estados Unidos, a China apresenta há mais de cinco anos crescimento contínuo de pelo menos dois dígitos. Em 2010 foram vendidos 18,1 milhões de veículos no país

13 de abr, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 China é líder desde 2009

Luís Felipe Figueiredo

Maior mercado de automóveis do mundo desde 2009, quando passou os Estados Unidos, a China apresenta há mais de cinco anos crescimento contínuo de pelo menos dois dígitos. Em 2010 foram vendidos 18,1 milhões de veículos no país.

Para este ano a entidade que representa os fabricantes na China vai rever sua previsão de crescer entre 10% e 15%. A causa foi o encerramento, pelo governo, de programas de incentivo às compras e o aumento dos preços dos combustíveis. Apesar disso, as fabricantes devem fechar 2011 com produção acima de 18 milhões de unidades.

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“Mais de 90% desse volume destina-se ao mercado interno”, afirma o diretor Comercial da CN Auto, Humberto Gandolpho Filho. A importadora representa no Brasil as marcas Jinbei, Hafei e, a partir de junho, a Brilliance.

Há mais de 40 marcas na China. Segundo Sergio Habib, presidente da JAC, entre as independentes cinco se destacam: Geely (que comprou a sueca Volvo), BYD, Great Wall e Chery, além da própria JAC.

Outras fabricantes são parceiras de montadoras internacionais, como as alemãs Audi, BMW e Mercedes-Benz, que têm na China seu principal mercado, além das gigantes Volkswagen e GM. A lei do país determina que para atuar lá, elas formem parcerias com empresas locais – que fornecem estrutura e mão de obra. As estrangeiras entram com a tecnologia.


Gandolpho diz que na China também há forte demanda por veículos comerciais, caminhões e ônibus. Lá o pagamento é feito, em sua maioria, à vista. “Eles não têm o hábito de financiar.”

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.