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Fiat Freemont terá vida dura no mercado
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Fiat Freemont terá vida dura no mercado

chega ao mercado para disputar espaço em um segmento muito competitivo, de modelos familiares na faixa entre R$ 80 mil e R$ 90 mil. São pelo menos 15 rivais de peso, como utilitários-esportivos e minivans. Há até peruas entre os modelos

13 de ago, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Fiat Freemont terá vida dura no mercado

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

O Fiat Freemont (confira avaliação na página 7) chega ao mercado para disputar espaço em um segmento muito competitivo, de modelos familiares na faixa entre R$ 80 mil e R$ 90 mil. São pelo menos 15 rivais de peso, como utilitários-esportivos e minivans.

Peugeot/Divulgação

Há modelos bem distintos, como o pouco conhecido Ssangyong Kyron, jipão sul-coreano com motor a diesel que tem preço sugerido de R$ 89.900, e o próprio “irmão” do Freemont, o Dodge Journey, que continua à venda no País com propulsor V6 2.7 e parte de R$ 99.900.

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Kia/Divulgação

Também estão na disputa as minivans espanholas Citroën C4 Picasso e Grand C4 Picasso, com tabela de, respectivamente, R$ 78.400 e R$ 91.990.

Até a perua Volkswagen Jetta Variant pode ser considerada uma concorrente. O modelo feito no México, assim como o novo Fiat, é tabelado a R$ 83.990.

Visibilidade
Segundo o consultor da ADK Automotive Paulo Roberto Garbossa, ter um representante em um segmento de veículos de maior valor é importante para a Fiat pela visibilidade que proporcionam. “O consumidor percebe que a empresa não sabe fazer apenas carros pequenos e também produz modelos de luxo.”


Isso apesar dos baixos volumes de venda. Embora numerosos, os rivais do Freemont somaram vendas de cerca de 40 mil unidades de janeiro a junho deste ano. É o que registrou, sozinho, o sedã Voyage, da VW.

O líder dessa turma é o CR-V. No acumulado do ano o modelo mexicano teve pouco mais de 7 mil unidades emplacadas. Em seguida aparece o Hyundai ix35, com 6,7 mil vendas.

Para Garbossa, o desafio da Fiat será vencer a falta de tradição nesse nicho. “A marca precisa fazer um extenso trabalho nas autorizadas, pois trata-se de um novo tipo de veículo.” Ele afirma que o perfil do comprador é bem diferente do de um Palio, por exemplo. “O vendedor também precisa ser bem treinado.”


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.