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China pode ter ‘supermontadora’, segundo a Renault
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China pode ter ‘supermontadora’, segundo a Renault

O presidente do grupo Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, disse à Reuters em Tóquio que a China poderá, nos próximos cinco anos, ter uma marca global para competir com as grandes fabricantes estrangeiras de veículos

24 de jun, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 China pode ter 'supermontadora', segundo a Renault

O presidente do grupo Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, disse à Reuters em Tóquio que a China poderá, nos próximos cinco anos, ter uma marca global para competir com as grandes fabricantes estrangeiras de veículos.

De acordo com o executivo uma “supermontadora” poderá surgir da reunião de várias marcas pequenas da indústria automobilística chinesa. Ou então se uma fabricante chinesa conseguir comprar uma grande marca internacional de veículos como a Geely, que comprou a sueca Volvo da Ford no ano passado.

Um parceiro em potencial para a China, segundo a agência, seria a Opel, subsidiária da General Motors na Europa, cuja venda foi aventada para a Magna International, do Canadá, em 2009, mas acabou não sendo concluída.

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Ghosn, no entanto, evitou comentar a possibilidade de compra ou junção da Opel com uma montadora chinesa. “Não vou dar nomes, mas esse tipo de coisa pode acontecer com uma grande fabricante”, disse.

O governo chinês só permite que montadoras estrangeiras atuem no país mediante parcerias com fabricantes locais. Marcas da GM e do grupo Volkswagen continuam no topo das vendas no país, mas dezenas de nomes locais também têm seu espaço, fortemente apoiadas pelos governos das províncias.

Atualmente líder em vendas de veículos, a China está superando os Estados Unidos também como o mercado mais lucrativo para o setor, apontou o CEO da Renault-Nissan.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.